estilo e espaço como maiores destaques

O tamanho do sedã grande, com 4,80m de comprimento e 2,92m de entre-eixos, garante muito bom espaço, principalmente para os três passageiros do banco traseiro do BYD Seal. Possuem piso plano e inclinação confortável do encosto. Seu estilo mais esportivo é bastante agradável, embora a inspiração para a seção dianteira reflita as linhas do Taycan elétrico da Porsche.

Na traseira, há uma disposição moderna e interligada das luzes, mas um número excessivo de emblemas-logotipos (incluindo um que indica aceleração de 0 a 100 em 3,8 s) e decoração de pára-choques que apenas imita um extrator de ar. A aparência do BYD Seal é a de um sedã-cupê moderno com rodas de 19 polegadas de design arrojado. O porta-malas oferece volume de 400 litros (não há informações se segue o padrão VDA) e outros 53 litros sob o capô para abrigar o carregador portátil e seu cabo.

A atmosfera na cabine do BYD Seal é destacada pelo grande teto solar panorâmico e pela enorme tela giratória de 15,6 polegadas. Porém, isso inclui os controles do ar condicionado (com purificador de íons negativos), que desviam a atenção do motorista para ajustes simples. O freio de estacionamento é eletromecânico.

A distância ao solo de apenas 12 cm exige cuidado extra em torno de obstáculos e declives irregulares. A parte inferior, porém, está bem protegida, pois a bateria e o chassi do Blade são integrados pela primeira vez em um modelo BYD.

O desempenho do Selo BYD é forte graças aos motores dianteiro e traseiro que juntos entregam 531 cv e 60,2 kgfm de torque. Como todos os veículos elétricos, o comportamento nas curvas se destaca. Destaco também a precisão da direção e o poder de frenagem.

Em viagem de avaliação nas estradas, a ultrapassagem foi bastante tranquila. A autonomia média (padrão do Inmetro) é de 372 quilômetros, mas o melhor é não abusar do acelerador. Com apenas 5 segundos no fundo, o alcance diminuiu em 6 quilômetros.

Apesar do preço competitivo de R$ 296,8 mil, o Selo BYD sofreu uma forte queda nas vendas de 65% entre janeiro e maio. A queda geral na venda de veículos elétricos pode ser devida às exigências do Corpo de Bombeiros de São Paulo quanto à instalação de carregadores nas garagens dos prédios. O tema está em análise.

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