1 – Óleo do motor – Será uma terapia de pressão sugerir a troca do óleo durante a manutenção do carro, mesmo que ele tenha percorrido apenas, digamos, 3.000 quilômetros por ano? Não: o prazo é de 12 meses ou 10 mil quilômetros, o que vencer primeiro. E metade se o carro rodar em “condições severas” (trechos curtos). Então, tem que ser trocado depois de um ano, não importa a quilometragem. Sem esquecer de trocar também o filtro: não siga a dica inexplicável e maldita de apenas trocá-lo a cada duas trocas de óleo.
2 – Correia dentada – Troque a correia dentada de acordo com o manual. Dobre a frequência recomendada se o carro circular em áreas de mineração ou estiver muito empoeirado. Se for banhado em óleo, não adianta apenas respeitar a viscosidade (SAE) e o nível de aditivos (API) do motor. Tem que ser exatamente da marca prescrita pela montadora (especificada para não danificar a correia) ou quebrará muito antes dos mais de 200 mil quilômetros que deveria durar.
3 – Disco de freio – As pastilhas são trocadas de acordo com o exame visual durante a inspeção de manutenção do carro. Ou, em alguns carros mais sofisticados, quando sua luz avisadora acende no painel. Porém, a oficina pode eventualmente argumentar que, além das pastilhas, os discos também precisam ser trocados. Pi-ca-re-ta-gem? Nem sempre: é possível corrigi-los em vez de substituí-los. Porém, caso já tenham sido retificados em troca anterior, podem ter atingido a espessura mínima e, neste caso, só precisam ser trocados.
4 – Fluidos – Todos eles: refrigeração, freios, câmbio, sempre na frequência indicada no manual.
5 – Velas e cabos – Não é pushterapia: ninguém lembra, mas também devem ser trocados, geralmente, entre 40 mil e 60 mil quilômetros. Consulte o manual antes de fazer manutenção em seu carro.
6 – Amortecedores – Terapia de impulso! Não há como trocá-los aos 40.000 ou 50.000 quilômetros. Eles devem ser verificados a cada 10 mil quilômetros, mas podem durar mais de 100 mil quilômetros. Tudo depende das condições de uso do veículo: tipo de estrada (terra ou asfalto), tipo de rua (buracos, lombadas…), peso carregado, velocidade, cuidado do motorista, etc.
7 – Bicos injetores – “Limpeza do bico” na revisão normal é terapia push! Limpe-os apenas se o motor estiver chocalhando, tossindo, espirrando, com alto consumo e baixo desempenho. Mesmo assim, nem sempre o problema é causado pelos bicos: podem ser as velas, por exemplo, o que será confirmado durante a manutenção do carro. A mesma coisa com o TBI (corpo do acelerador): sem limpeza preventiva. Na verdade, “limpeza preventiva” é cômica. Onde você já se viu limpando antes de se sujar?
8 – Pneu – É difícil definir quando trocar, pois a durabilidade de um pneu varia de acordo com os cuidados do motorista (calibra toda semana?), tipo de piso (sujeira, asfalto, poliédrico?), características da estrada ou rua, direção alinhamento, tipo de composto de borracha e outros. Mas, a primeira regra é: troque o pneu quando chegar no TWI, aquele pedacinho de borracha que fica no fundo do sulco. O desgaste chegou até ele? Substituição! Mas, se você não dirige muito, o pneu expira na hora certa. Qual? Nenhuma fábrica informa, justamente porque são tantos fatores que influenciam. Mas o correto é substituí-lo entre cinco e seis anos após a fabricação (a data está na faixa lateral). É aí que ele começa a perder suas características originais e pode complicar sua vida em condições adversas. Mas você pode continuar por mais cinco anos sem nenhum risco. Depois de uma década de uso, LIXO!
9 – Filtros – São vários espalhados pelo carro, além do filtro de óleo do motor: combustível, ar, cabine (ar condicionado). Todos devem ser substituídos dentro do prazo estabelecido pelo fabricante, caso contrário há risco de danos ao seu motor, à sua carteira ou à sua saúde.
10 – Catalisador – Permanece no escapamento para eliminar gases nocivos ao meio ambiente. Inicialmente projetado para durar 80 mil quilômetros, a nova legislação obrigou os fabricantes a fornecer 160 mil quilômetros de durabilidade. Mas pode deteriorar-se prematuramente devido a problemas no motor, fato que será confirmado durante a inspeção de manutenção do carro. Cuidadoso! A sugestão de substituí-lo por um mecânico não confiável pode ser enganosa, pois contém metais nobres com bom preço de mercado.
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