O Brasil importa seus VEs, principalmente da China
Foto: BYD/Divulgação
Também conhecido dentro da reforma tributária em fase de finalização no Congresso Nacional pelo apelido de “imposto do pecado” por atingir bens e produtos que afetam o meio ambiente ou a saúde humana, na verdade faz parte da histórica alta tributação sobre veículos no Brasil. Para se ter uma ideia, foi somente a partir de 2008 que bens de produção, como caminhões médios e pesados, ficaram isentos de IPI. Anteriormente, apenas os ônibus escapavam do IPI.
Por mais argumentos que sejam apresentados, dificilmente serão levados em consideração, o que mantém o Brasil de longe o campeão mundial em impostos sobre automóveis. Neste caso, os poderes Executivo e Legislativo permanecem de mãos dadas. A inclusão dos carros elétricos e híbridos no Imposto Seletivo, porém, foi proposta pelo Executivo com apoio incondicional do Legislativo.
Não se pode negar que o recente programa Mover traz incentivos fiscais aos fabricantes e fornecedores que se comprometeram a investir em tecnologia e a reduzir a sua pegada de CO². A participação de 89 empresas do setor foi quase imediata. Na realidade, mesmo que os carros fossem movidos a energia eólica, em breve seria encontrada uma forma de tributá-los fortemente devido ao seu elevado valor acrescentado e à facilidade de cobrança.
Um nível de carga tributária semelhante à média europeia já seria um bom tamanho. No entanto, a participação dos impostos sobre automóveis nos preços ao consumidor no Brasil é, nominalmente, 63% superior ao que os europeus pagam, 200% mais do que os japoneses e 285% mais do que os americanos.

Volvo EX30 é o novo SUV elétrico compacto do mercado brasileiro
Foto: Volvo/Divulgação
Os carros elétricos e híbridos voltam aos holofotes com o pedido da Anfavea para que o Imposto de Importação (II), que será aumentado gradativamente até 2026, passe para 35% a partir de agora. Isto foi corretamente interpretado como uma violação das regras. Mas o mundo é realmente confuso. Ninguém poderia imaginar os EUA e os países da União Europeia a sobretaxarem as importações de veículos eléctricos de um único país, a China. Portanto, isso é uma quebra “seletiva” de regras. Os chineses querem provar que não incentivam os subsídios. No entanto, há fortes evidências de que isso ocorre de forma oculta e muitas vezes indireta, como no caso do frete marítimo.
Em outro movimento, a Volvo, cujo capital pertence a 79% da chinesa Geely, passou a cobrar uma tarifa altíssima de R$ 4,00 por kWh (o dobro da média) para todos os carros elétricos do Brasil que não sejam de sua marca. . Quase metade eram modelos da conterrânea BYD, que investe em infraestrutura de carregamento, embora com uma rede atual bastante limitada.
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