Um balão caiu na madrugada desta segunda-feira (22/7), na Zona Leste de São Paulo. Mas antes da queda, o objeto atingiu imóveis, capotou um carro e levantou uma motocicleta contra um poste elétrico na Avenida Pires do Rio. Após o incidente, sete bairros da região ficaram sem energia elétrica.
O Corpo de Bombeiros foi acionado para atender à queda do balão. Três veículos foram mobilizados para ajudar. Não houve vítimas no incidente. A Polícia Civil, por meio da Divisão de Investigações de Infrações Ambientais, abriu inquérito para identificar todos os envolvidos.
Numa nota enviada a Correspondência, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que fabricar, vender, transportar e liberar balões é crime previsto no artigo 42 da Lei nº 9.605/98. O ministério destacou ainda que balões podem causar incêndios em residências, indústrias e florestas, além de colocar em risco aviões com passageiros.
Balão cai em propriedades e creche, arrasta carro, levanta motocicleta e atinge rede elétrica na Zona Leste de SP pic.twitter.com/yNaCjopQP5
– Astronomiaum (@Astronomiaum) 22 de julho de 2024
Veja a nota da Secretaria de Segurança Pública na íntegra:
A SSP esclarece que, na madrugada desta segunda-feira (22), o Corpo de Bombeiros foi acionado para atender à ocorrência de queda de balão na Rua Alto Belo, em Aricanduva, zona leste. Três veículos foram enviados para ajudar depois que um balão caiu na fiação elétrica. Não houve vítimas. A Polícia Civil, por meio da Divisão de Investigações de Infrações Ambientais do DPPC, abriu inquérito para identificar todos os envolvidos.
Fabricar, vender, transportar e soltar balões é crime previsto no artigo 42 da Lei nº 9.605/98. Balões podem causar incêndios em residências, indústrias e florestas, além de colocar em risco aviões com passageiros. Os flagrados nesta prática poderão responder ao artigo 261 do Código Penal Brasileiro, que trata da exposição de perigo a embarcações ou aeronaves próprias ou de terceiros, bem como qualquer ato que dificulte ou dificulte a navegação marítima, fluvial ou aérea. Neste caso, a pena de prisão varia de dois a cinco anos. A população pode colaborar com as forças de segurança denunciando a fabricação, transporte e liberação de balões por meio do 190 ou pelo canal de denúncias da Polícia Militar: https://www.policiamilitar.sp.
Este ano, o Corpo de Bombeiros respondeu a 15 incêndios causados pela queda de balões. A Polícia Militar Ambiental apreendeu até o momento 35 balões.
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