A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (8/1), a segunda fase da Operação Cianose, com o objetivo de recuperar recursos desviados na compra de respiradores pelo Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (Consórcio Nordeste) durante a pandemia de covid -19.
Agentes da PF cumpriram 34 mandados de busca e apreensão, além de medidas judiciais de apreensão de bens, nos estados da Bahia, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo. Os mandados e medidas foram expedidos pela Justiça Federal da Bahia.
A investigação tem como alvo um suposto esquema de desvio de recursos públicos e também investiga crimes envolvendo crimes de licitação, lavagem de dinheiro e organizações criminosas.
Segundo a PF, durante a pandemia de covid-19, o Consórcio Nordeste teria realizado um processo para aquisição de 300 respiradores, que apresentava diversas irregularidades. O consórcio teria adiantado o valor integral da compra sem que houvesse, no contrato, qualquer garantia contra eventual inadimplência por parte da empresa contratada. Nenhum dos respiradores foi entregue.
A primeira fase da operação, ocorrida em abril de 2022, teve como principal alvo o ex-secretário do governo da Bahia, Bruno Dauster Magalhães. À época do caso investigado, o atual ministro-chefe da Casa Civil do governo Lula, Rui Costa, era governador do estado e presidente do Consórcio Nordeste. O gabinete de Rui Costa informou que este não foi alvo da operação.
A PF não deu detalhes sobre quais seriam os alvos da fase da operação realizada nesta quinta. Porém, informações do portal UOL perceber que um dos alvos seria o empresário Cléber Isaac, suspeito de intermediar a compra. Investigações da força apontaram que ele recebeu R$ 1,6 milhão pela realização da intermediação entre o governo da Bahia e a empresa HempCare —responsável pela importação de respiradores da China.
Em abril, a empresária Cristiana Prestes Taddeo, da HempCare, fez delação premiada relacionada ao caso, em cujo depoimento citou o ministro-chefe da Casa Civil. Na altura, Rui Costa negou envolvimento e disse, em nota, que nunca tinha negociado com intermediários relativamente à aquisição de respiradores ou quaisquer outros equipamentos. Afirmou ainda que as compras realizadas pelos estados e municípios no momento da pandemia eram feitas com pagamento antecipado por ser essa a “condição vigente” naquele período.
Segundo informações do portal UOL, Costa não foi alvo da operação desta quinta, mas está sendo investigado pela PF, que teria encontrado indícios que ligavam o ministro ao esquema.
*Estagiário sob supervisão de Pedro Grigori
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