Desde o ano passado, o mês de agosto representou um marco inédito para a primeira infância. Dedica-se a promover ações de conscientização sobre a importância do cuidado integral às gestantes e crianças até 6 (seis) anos e seus familiares, em todo o território nacional.
Um dos focos do mês de conscientização da infância é divulgar a importância dos vínculos afetivos saudáveis, entendendo o carinho e o cuidado como essenciais para o desenvolvimento emocional e social das crianças. Nutrição, imunização, prevenção de acidentes, doenças e intervenção precoce também estão na ordem do dia.
A primeira infância diz respeito ao período que vai da gestação até os seis anos de idade. Portanto, para pensar no desenvolvimento infantil é preciso pensar no ambiente em que a criança está inserida e nas pessoas que convivem com ela. Portanto, a data também promove a importância do debate sobre a atenção integral às gestantes e seus familiares, oferecendo atendimento integral e multidisciplinar.
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Outro tema debatido neste mês é o direito fundamental das crianças e adolescentes de brincar e se divertir. Para Mariana Luz, CEO da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, esta lei representa uma vitória para a compreensão da sociedade brasileira sobre a importância dos primeiros anos de vida. “Estamos diante de uma evolução no marco legal da primeira infância, que, da Constituição de 88 ao Marco Legal, é prioridade absoluta”, avalia.
“Investir nesta fase traz benefícios para o desenvolvimento cognitivo das crianças no curto prazo, melhora os níveis de aprendizagem no médio prazo e a escolaridade, a empregabilidade, a qualidade de vida e a renda no longo prazo”, finaliza.
O fortalecimento das ações voltadas à primeira infância desempenha papel fundamental na prevenção de problemas de saúde de longo prazo e na prevenção da violência. Investir na infância resulta em indivíduos mais saudáveis e autónomos e promove o bem-estar das crianças e das suas famílias. Além disso, estas iniciativas trazem benefícios para a sociedade como um todo, gerando um impacto positivo duradouro tanto em termos de saúde como de desenvolvimento humano.
A dedicação do mês de agosto à primeira infância foi instituída por meio da Lei federal 14.617, de autoria da deputada distrital Paula Belmonte —na época, federal. “Tenho convicção de que a cada dia mais e mais pessoas se conscientizarão da importância de dar visibilidade a esse tema. Entendo que quanto mais unidos estivermos no fortalecimento de políticas públicas para nossas crianças, teremos mais chances de alcançar um futuro digno e promissor para o nosso Brasil”, disse o parlamentar, ao Correspondência.
O fortalecimento das ações municipais de saúde voltadas à primeira infância desempenha papel fundamental na prevenção de problemas de saúde de longo prazo. O investimento nesta fase inicial resulta em indivíduos mais saudáveis e autónomos, promovendo o bem-estar das crianças e das suas famílias. Além disso, tais iniciativas trazem amplos benefícios para a sociedade como um todo, gerando um impacto positivo duradouro em termos de saúde e de desenvolvimento humano.
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