A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS-RJ) decidiu afastar temporariamente dois funcionários do Hospital Municipal Lourenço Jorge, localizado na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade. A medida ocorre em meio às investigações realizadas pela Polícia Civil para apurar a morte de Richard Ferreira da Cruz, de 20 anos. O jovem teria morrido em decorrência de supostas agressões cometidas por um médico da instituição.
Em comunicado, a SMS esclarece que os colaboradores foram afastados para “estarem disponíveis para prestar esclarecimentos às autoridades e receber apoio ocupacional”.
Tragédia e morte no hospital
Segundo familiares, o jovem morreu após briga com um médico no hospital. Sua mãe relatou CNN que o filho foi internado no hospital devido a uma lesão no pescoço. Segundo a mulher, ela recebeu uma ligação da unidade informando que o filho estava muito agitado, pois o jovem enfrentava problemas psiquiátricos.
A mãe foi ao hospital e conversou com o filho. Durante a conversa, o jovem pediu à mãe que o retirasse daquele local, alegando que os funcionários o estavam maltratando. “Mãe, me tire daqui, porque estão me maltratando. Ninguém está me dando ideia, ninguém está me dando confiança. Me tire daqui agora”, relatou a mulher sobre a conversa.
O secretário de saúde da capital fluminense, Daniel Soranz, disse ao portal que a denúncia é grave e “deve ser investigada com todo rigor e total imparcialidade pela secretaria e pela Polícia Civil”. Segundo Soranz, “os profissionais do hospital relataram que “o paciente chegou com um ferimento no pescoço, possivelmente de faca, embora não se possa afirmar com certeza, apresentando sangramento muito intenso”.
Ele relata ainda que segundo a equipe, “o paciente estava bastante agitado e apresentava comportamento agressivo. A certa altura, a enfermeira solicitou o auxílio do médico para administrar a medicação, e o paciente agrediu o profissional de saúde que tentava contê-lo para evitar que ele se machucasse ainda mais ou machucasse outras pessoas”.
O caso foi registrado na 16ª DP e transferido para a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). As investigações sobre o caso ainda estão em andamento. O Correspondência entrou em contato com a Polícia Civil para saber mais detalhes sobre a investigação, mas não obteve resposta. O espaço permanece aberto para possíveis manifestações.
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