O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) informou esta semana que o Centro de Tecnologia de Vacinas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) está produzindo uma vacina contra a Mpox (ou monkeypox, em inglês). Na atual fase de criação, os pesquisadores verificam a possibilidade de aumentar a produção e servir o imunizante em larga escala.
O desenvolvimento da vacina começou com a doação, em 2022, pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos à UFMG, de material conhecido como “semente de vírus”. Este é o ponto de partida para o desenvolvimento do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFI). Desde então, foram realizados testes para mitigar o vírus e torná-lo uma vacina.
“Desde o surto da doença, em 2022, vimos a necessidade de termos estratégias de produção para o pronto uso do insumo. Então, o que estamos fazendo no Brasil é preparar o sistema de produção dessa vacina em caso de necessidade”, disse Flávio Fonseca, professor da UFMG e coordenador do CâmaraPox, setor do comitê Rede Vírus, criado pelo MCTI para integrar iniciativas contra vírus emergentes.
Segundo o pesquisador, o estudo “está verificando a obtenção de matéria-prima para atender a demanda em larga escala”.
Atualmente, existem duas vacinas disponíveis contra Mpox no mundo. O primeiro é o Jynneos, produzido pela farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic. É recomendado para adultos, incluindo mulheres grávidas, lactantes e pessoas com HIV. E o segundo é o ACAM 2000, fabricado pela empresa americana Emergent BioSolutions, mas que possui diversas contraindicações e efeitos colaterais e por isso é considerado menos seguro.
Com o anúncio do estado de emergência de saúde pública internacional por Mpox, determinado na semana passada pelo diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, o governo federal negocia a compra de imunizantes. Segundo o Ministério da Saúde, 25 mil doses de Jynneos estão em negociação com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).
Desde 2023, quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso provisório da vacina em território nacional. No total, o Brasil já recebeu 47 mil doses de vacinas contra a Mpox e administrou 29 mil. Este ano, o país já registrou 709 casos da doença.
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