Mapas do Serviço de Monitoramento da Atmosfera Copernicus, da União Europeia, mostram que a dispersão da fumaça, causada pelos incêndios no Brasil, pode atingir pelo menos 10 estados brasileiros. As informações disponíveis no sistema mostram o impacto até a próxima terça-feira (9/3).
Nas imagens é possível observar a concentração dos chamados “aerossóis atmosféricos”, que são pequenas partículas suspensas na atmosfera provenientes de incêndios florestais. A região amazônica é onde atualmente existe a maior concentração de partículas. A fumaça pode cobrir Amazonas, Acre, Roraima, Rondônia, além de parte do Pará, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O Rio Grande do Sul também é afetado, assim como Santa Catarina e sul do Paraná.
Segundo a MetSul Meteorologia, a fumaça será levada para a região Sul por um “corredor de ventos em torno de 1.500 metros de altitude, que se origina no Sul da Amazônia e desce até o território gaúcho”.
Na sexta-feira (30/8), a fumaça começa a se afastar do Pará, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e toma conta dos vizinhos Bolívia, Paraguai e Argentina. O país boliviano também enfrenta uma onda de incêndios neste mesmo período. O Sul e a região Amazônica continuam afetados.
No fim de semana, entre sábado (31/8) e domingo (1/9), as partículas começam a seguir em direção ao Oceano Atlântico, em um corredor de fumaça que atravessa o RS. Amazonas, Acre e arte de Rondônia também permanecem com as partículas.
Na segunda-feira (2/9), a fumaça sai do Rio Grande do Sul e sobe para Santa Catarina e Paraná. Afeta também parte de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, Acre, Amazonas e Pará. O cenário deve permanecer o mesmo nesta terça-feira (3/9), mas com a concentração de substâncias já menor.
Veja a propagação da fumaça por dia:
Com o período de seca e a ação humana, desde a semana passada foram registradas centenas de queimadas na Amazônia, no Pantanal e também em São Paulo. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) mostram que, só nos primeiros 27 dias de agosto, foram identificados 28.697 focos de calor por satélites na Amazônia brasileira. O número supera a média histórica mensal de 26.218 focos de calor no bioma.
Segundo Metsul, na região amazônica a fumaça atua mais próxima da superfície e “traz piora da qualidade do ar e problemas respiratórios para a população local”. No Sul do Brasil, está em “suspensão atmosférica”.
Os efeitos, portanto, podem ser percebidos no tom acinzentado do céu com aspecto fosco e cores destacadas do sol da madrugada e final de tarde. “Excepcionalmente, a fumaça vinda do Norte pode descer para altitudes mais baixas e prejudicar mais significativamente a qualidade do ar no estado do Rio Grande do Sul”, diz o site.
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