A tradicional manifestação do Grito dos Excluídos acontece neste sábado (09/07) em diversas cidades brasileiras com o tema é Todas as formas de vida são importantes. Mas quem se importa? O evento completa 30 anos em 2024.
Entre as bandeiras da manifestação estão a denúncia do genocídio de mulheres e crianças na Palestina, os impactos das catástrofes climáticas nas periferias, a fome, o crescimento do feminicídio e o aumento da jornada de trabalho dos trabalhadores. Cada estado pode incluir ou focar em um desses itens que estão mais presentes localmente.
Em Brasília, no mesmo horário em que acontecia o tradicional desfile de 7 de Setembro na Esplanada dos Ministérios, ativistas sociais e movimentos católicos se reuniram em frente ao Boulevard Shopping (Conic) e caminharam em direção à Rodoviária do Plano Piloto com suas reivindicações.
Na cidade de São Paulo, o movimento acontece na Praça da Sé, local no centro da capital que é conhecido por um grande número de moradores de rua. A luta por moradia justa é um dos destaques do evento. Alguns movimentos sociais também distribuíram alimentos por lá.
Em Goiânia (GO), manifestantes se reuniram na Praça em frente ao Terminal Vera Cruz 1 para iniciar o ato. Ainda pela manhã, ativistas se reuniram na Praça Coronel Guilherme Vaz de Melo, em Belo Horizonte (MG). No Rio de Janeiro (RJ), as ações acontecem no centro da cidade, na Avenida Presidente Vargas.
A Cáritas Brasileira é uma das organizadoras do Grito dos Excluídos em todo o país. Na cidade de Maceió (AL), a entidade visitou a comunidade Flexais, um dos bairros afetados pelo desabamento de uma das minas de sal-gema da Braskem, em dezembro do ano passado.
No Rio Grande do Sul, ativistas se reuniram no bairro Navegantes, em Porto Alegre, que foi um dos mais atingidos pelas enchentes de abril e maio deste ano.
O movimento O grito dos excluídos surgiu em 1994, durante a II Semana Social Brasileira, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), como forma de reunir diversos grupos que reivindicam seus direitos perante a sociedade. Realizado no dia 7 de setembro, é definido como um “contraponto” ao grito do Ipiranga, que simboliza a independência do Brasil de Portugal.
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