Nathalia Urban, jornalista do portal Brasil 247morreu em Edimburgo, na Escócia, na quarta-feira (25/9). As informações disponíveis até o momento indicam que a profissional de 37 anos caiu de uma ponte, foi resgatada, mas não sobreviveu aos ferimentos. A polícia escocesa investiga a causa da morte da brasileira.
Nascida em 25 de dezembro de 1987, em Santos (SP), Nathalia morava na Escócia desde 2013 e trabalhava como repórter internacional. Além disso, o jornalista criou o programa Veias abertas em televisão 247 e trabalhou na produção de conteúdo voltado ao público latino-americano.
De acordo com o Brasil 247Nathalia deixa um legado de luta pela justiça e de defesa de pessoas invisibilizadas pela sociedade. “Infelizmente, nossa colega Nathalia não resistiu e os aparelhos serão desligados. Num último gesto de humanidade, os órgãos serão doados. Nathalia lutou pela liberdade de todas as pessoas. Estamos de luto e consternados”, noticiou a imprensa veículo.
A morte de Nathalia foi lamentada por colegas de profissão e autoridades brasileiras. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a primeira-dama Janja Silva publicaram uma carta lamentando sua saída e destacando a trajetória da jornalista.
“Com muita tristeza e pesar, tomamos conhecimento do falecimento da jornalista Nathalia Urban, na Escócia. Nathalia era uma analista e jornalista internacional, extremamente competente e comprometida. Jovem, com um grande futuro pela frente, que infelizmente foi interrompido prematuramente. um vazio na comunicação e nos debates no Brasil e na luta por um mundo mais justo. Esperamos que todas as circunstâncias que cercam sua morte sejam devidamente esclarecidas”, disseram Lula e Janja.
A Ministra da Mulher, Cida Gonçalves, também lamentou a morte de Nathalia e manifestou solidariedade aos familiares e amigos. “Comovido com a morte da jornalista Nathalia Urban, da TV 247. Lembro-me de ouvir suas análises sobre a política internacional, sempre com visão crítica e em defesa dos oprimidos e marginalizados. solidarizamos com amigos e familiares por esse momento de dor”, disse.
Em nota, o Itamaraty afirmou que “está em contato com as autoridades locais e com a família do cidadão brasileiro para prestar a devida assistência consular”.
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