Uma brasileira de 41 anos morreu em decorrência de feminicídio em Émerainville, na França, nesta quinta-feira (24/10), segundo a imprensa francesa. O marido dela, também brasileiro, é o principal suspeito da prática do crime; ele tentou se enforcar logo após o incidente e foi levado ao hospital. Não há confirmação sobre seu estado de saúde.
O socorro foi chamado por um dos três filhos da mulher, de 17 anos, que ficou ferido enquanto tentava socorrer a mãe, morta a facadas. Duas crianças testemunharam o crime.
De acordo com a afiliada da TV Globo no Espírito Santo, a mulher se chamava Juliana de Oliveira Salomão. Natural de Nova Venécia, Espírito Santo, morou na França por mais de cinco anos com o marido e três filhos.
A irmã da vítima, Danielle Pigatti, concedeu entrevista à TV e relatou que Juliana estava em processo de separação após sofrer violência doméstica e conseguiu medida protetiva contra o marido, que já não morava na mesma casa há cerca de três meses.
A família iniciou uma campanha de arrecadação de fundos nas redes sociais para arrecadar dinheiro para trazer o corpo de Juliana ao Brasil e ajudar seus dois filhos menores. Segundo a TV Globo, o homem também morreu.
“Morta devido a várias facadas na garganta e no pescoço infligidas pelo seu companheiro”, escreveu o jornal Le Parisien. Segundo a Radio France International (RFI), o procurador responsável pelo caso, Jean-Baptiste Bladier, afirmou que “a morte foi claramente o resultado de múltiplas facadas”, principalmente no pescoço e na nuca, mas a polícia francesa aguardam os resultados da autópsia, realizada pelo Instituto Médico Legal de Paris, para onde o corpo foi levado.
O procurador disse à RFI que pouco depois de a polícia ter encontrado o corpo da mulher, o marido foi encontrado “enforcado na cave do edifício” onde vivia a vítima. A polícia foi chamada por um dos três filhos da mulher, um menino de 17 anos. “Ele explicou que seu pai, um brasileiro, nascido em 1980, esfaqueou a mãe”, disse o promotor à rádio francesa. “O jovem também ficou ferido ao tentar proteger a mãe”, afirma o veículo.
Outro filho do casal, de 14 anos, também estava na casa no momento do crime, mas não ficou ferido, segundo a RFI. Os dois menores foram submetidos a cuidados médicos e serão assistidos pelos serviços sociais em França. A terceira filha da vítima, maior de idade, estaria no Brasil.
“Há um tempo, não sei exatamente quanto tempo foi, ele atacou ela e ela quis se separar. Ele queria voltar e ela não quis. Aí, eles continuaram, mas os ataques continuaram (.. .) Nos últimos três meses, ela decidiu que ele não queria mais, que não aceitava (as agressões). Eles moravam separados e tinham medida protetiva”, relatou Danielle à TV Gazeta, afiliada da Globo. no Espírito Santo.
“Parece que ele sofreu um corte no braço, mas está fora de perigo”, disse Danielle sobre o sobrinho de 17 anos, filho da vítima, que ficou ferido durante o episódio.
De acordo com o relatório do Ministério Público à RFI, os antecedentes criminais do suspeito não mencionam condenações. “No entanto, em 25 de julho de 2024, ele foi preso em flagrante e colocado sob custódia policial por atos de violência doméstica”.
O Estadão Ele entrou em contato com o Itamaraty para obter informações sobre como serão as negociações para trazer o corpo de Juliana e os menores para o Brasil, mas ainda não obteve resposta. A reportagem não conseguiu contato com a família da vítima, nem com a defesa do suspeito de cometer o crime. O espaço permanece aberto.
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