A primeira-dama Janja Lula da Silva defendeu a exploração de petróleo na Amazônia, nesta quarta-feira (13/11). Ela comparou a situação com o início da exploração do pré-sal no Brasil, realizada pela Petrobrás. A declaração acontece em meio à COP-29, que discute sustentabilidade, no Azerbaijão, e antecede a Cúpula dos Líderes do G20, no Rio de Janeiro.
“Isso sempre foi tratado com muito cuidado, com muita calma. Então, (tem que ser feito) como foi a exploração do pré-sal, como foram os estudos. A Petrobrás é uma empresa líder nesse assunto, que tem muito desenvolvimento tecnológico . Então, acho que temos plena capacidade de explorar sem agredir o meio ambiente”, disse Janja, em entrevista ao. CNN Brasil.
A exploração de petróleo é condenada pelos ambientalistas, pois é um combustível fóssil e emite dióxido de carbono. A redução deste e de outros gases de efeito estufa é debatida na COP-29, onde os países apresentam novas metas nacionais para reduzir as emissões de CO2. O Brasil é representado no evento pelo vice-presidente Geraldo Alckmin.
Apesar da defesa das energias renováveis pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a exploração de petróleo ainda é defendida. A área de interesse dos petroleiros é a margem equatorial, próxima à bacia da foz do rio Amazonas, no Amapá. Segundo a Petrobrás, a área teria cerca de 5,6 bilhões de barris de petróleo. No entanto, a extração pode afetar a biodiversidade nativa.
Janja está no Rio de Janeiro para o G20 Social, que começa quinta-feira (14/11). O evento conta com a participação de entidades e movimentos sociais de todo o mundo e irá, entre outros temas, discutir questões climáticas e energéticas. A Cúpula dos Líderes do G20, que acontece nas próximas segunda (18) e terça (19), também abordará o tema.
As repercussões de Trump
Janja também comentou na entrevista sobre a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos. O político é contra a maioria das políticas sociais e ambientais. “Acho que os compromissos assumidos que caminham em direção a um bem comum não devem ser alterados por uma nova administração. Isso é importante. Espero que o novo governo americano entenda a importância disso e acho que o fará”, declarou.
A primeira-dama reforçou ainda que os compromissos internacionais, como a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, contam com o apoio da sociedade civil, além dos governos federais. “O que é importante na Aliança Global é que não só os países aderem, temos a adesão de instituições, o mundo académico a contribuir para a formulação dessas políticas e para a adaptação de políticas públicas nos diferentes territórios. a aliança Isso é que é importante, não são só os países, são outros atores deste mundo complexo que se estão a unir neste objetivo final, a aliança vai mais longe”, acrescentou.
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