Enviado especial ao Rio de Janeiro — O ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias, anunciou nesta sexta-feira (15/11) que 41 países já aderiram à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza —uma iniciativa da presidência brasileira do G20. O tema foi debatido esta manhã pela sociedade civil no G20 Social, que antecede a Cúpula de Líderes.
“Estamos otimistas de que teremos a plena participação (na Aliança Global) de todos os países da América do Sul. Tivemos fóruns nesses países, com a participação das áreas social, internacional, econômica e, nesses fóruns, em relação ao objetivo de combate à fome e à pobreza, tivemos também uma posição unânime dos países da América do Sul e da América Latina América e Caribe”, disse Dias.
O ministro explicou ainda que estas nações são aquelas que já se comprometeram com as acções determinadas para alcançar o cumprimento dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 1, para erradicar a pobreza, e 2, para acabar com a fome. Entre os países já anunciados estão: Chile, Equador, Peru, Paraguai, Uruguai, Bolívia, Honduras, Alemanha, França, Finlândia, África do Sul, Quênia e Filipinas.
Além dos países, a Aliança Global também inclui 13 organizações internacionais públicas e instituições financeiras e 19 grandes instituições filantrópicas da sociedade civil, ONGs e outras. Os apoiadores também incluem o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Banco Mundial – que oferecerá bilhões em financiamento. O BID, por exemplo, já anunciou R$ 25 bilhões para apoiar a implementação de políticas nacionais no âmbito do tratado internacional.
A Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza determinou alguns objetivos específicos para alcançar o resultado esperado até 2030. Entre eles estão: alcançar cerca de 500 milhões de pessoas com transferências de renda nos países até o momento; alcançar 150 milhões de crianças com acesso a refeições escolares de alta qualidade em países com fome e pobreza infantil; criar iniciativas de saúde materna e na primeira infância para chegar a 200 milhões de mulheres e crianças dos 0 aos 6 anos; e incluir 100 milhões de pessoas, com foco nas mulheres, em programas de inclusão socioeconômica.
Cada país determinará como investirá e quem se beneficiará dessas políticas públicas, de acordo com suas necessidades. A intenção é que todas as nações que fazem parte deste compromisso internacional alcancem a meta de eliminar a fome e a pobreza.
Dias também acredita que na próxima segunda-feira (18/11), quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançar oficialmente a Aliança Global na Cúpula dos Líderes do G20, que também acontece no Rio, mais países se juntarão ao esforço global.
“Existem 193 países membros da Organização das Nações Unidas (ONU). Agora, no segundo, quando teremos a aprovação dos termos da Aliança, estamos tratando de uma posição de países, de chefes de estado, alguns já se manifestaram, fizeram o anúncio, mas outros aguardam o segundo ”, comentou o ministro do Desenvolvimento Social.
A Argentina e os Estados Unidos não estão, até o momento, entre os países que assinaram o tratado internacional. O presidente dos EUA, Joe Biden, porém, já anunciou que irá aderir à Aliança, durante a sua participação no G20. Ele chega ao Rio de Janeiro no próximo domingo (17/11). A Argentina, segundo Wellington Dias, participou de todas as negociações, mas ainda não se pronunciou oficialmente sobre o assunto. Sob a liderança do Presidente Javier Milei, as causas sociais são mais difíceis de apoiar. Há também dúvidas sobre a continuidade das políticas públicas quando o novo presidente norte-americano, Donald Trump, assumir a presidência em 2025.
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