A Polícia Militar prendeu neste sábado (12/07) quatro pessoas que, segundo a corporação, são suspeitas de envolvimento no assassinato do empresário Vinícius Gritzbach, executado no dia 8 de novembro no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. A vítima era denunciante do PCC e havia fornecido ao Ministério Público informações importantes sobre o funcionamento da organização criminosa.
No entanto, dois dos presos foram libertados poucas horas depois, pois a Polícia Civil não vê neste momento qualquer ligação entre eles e o assassinato. Um terceiro detido também não foi mantido na prisão, mas deve continuar a ser investigado.
Um quarto homem foi levado ao Departamento de Homicídios e Proteção Individual (DHPP) da Polícia Civil e foi detido. Esta semana, nas últimas 72 horas, seis pessoas foram presas por suspeita de envolvimento no caso. Entre eles estão Marcos Henrique Soares Brito (irmão de Matheus) e o motorista Allan Pereira Soares (tio de Matheus e Marcos). A prisão deles ocorreu por posse ilegal de munição de uso restrito.
Na sexta-feira, a polícia prendeu Marcos Henrique Soares, acusado de dar fuga aos atiradores que mataram Vinicius. Porém, em nota, sua defesa nega qualquer ligação entre seu cliente e o crime. Marcos Henrique tem 22 anos e é estudante de Direito. Ele foi localizado por uma força-tarefa montada pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo e os investigadores afirmam que ele estava escondido, em uma suposta tentativa de fuga dos investigadores.
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“O futuro Dr Marcos Soares é formado em Direito, tem 22 anos, aguarda a segunda fase do exame da Ordem dos Advogados do Brasil e trabalha como estagiário do Dr Guilherme Vaz, em um escritório de advocacia empresarial. Mesmo com uma vida simples e humilde , É o primeiro da família a concluir o ensino superior. O jovem tem uma vida absolutamente imaculada e nunca esteve habituado a armas ou munições, sendo que esses materiais não são sua propriedade e não estavam em sua posse no momento da apreensão. .” , diz o texto divulgado pela defesa.
O texto afirma ainda que “compreende-se a vontade e a vontade da Polícia (civil e militar) em apurar os factos, contudo, não serão toleradas ou admitidas quaisquer manobras para atribuir os factos a pessoa inocente, ficando registado que aqueles culpado de tal erro será devidamente responsabilizado.”
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