A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (12/11), o projeto de lei 104/2015, que proíbe o uso de aparelhos eletrônicos nas escolas públicas e privadas de todo o país. O debate sobre o uso do celular nas escolas cresceu nos últimos meses e gerou insatisfação dos brasileiros em permitir seu uso nas salas de aula.
Segundo estudo da Nexus – Pesquisa e Inteligência de Dados, 86% dos brasileiros são a favor da restrição do uso do celular nas escolas. Desse percentual, 54% são a favor da proibição total de aparelhos eletrônicos nas escolas, enquanto 32% defendem sua liberação apenas para atividades pedagógicas, com autorização prévia do professor. Apenas 14% dos brasileiros são contra as medidas aprovadas pela Câmara.
Entre os jovens dos 16 aos 24 anos, o apoio é o mais extenso. A pesquisa mostra que 46% dos entrevistados apoiam a proibição total do uso de aparelhos, enquanto 43% apoiam o uso parcial de celulares.
Entre os idosos, a solução de proibição parcial não é tão forte, com 32% dos maiores de 60 anos, 31% dos que têm entre 25 e 40 anos e 27% dos brasileiros de 41 a 59 anos. Nesta última faixa etária, o percentual mais que dobra quando a opção é a proibição total, opção de 58% dos entrevistados.
O estudo aponta ainda que quanto maior a renda, mais pessoas são a favor da proibição. Apenas 5% da população com renda acima de 5 salários mínimos é contra a proposta, ante 17% da população que ganha até 1 salário mínimo.
“À medida que avança o debate sobre a imposição de algum tipo de restrição, fica clara a tendência das pessoas em aprovar a medida. Este é um sinal claro de que existe uma forte preocupação dos pais, dos próprios alunos e também da população em geral em relação ao tema, caso contrário não teríamos 86% de aprovação para alguma medida. Há uma clara percepção de que algo deve ser feito para evitar o uso excessivo de celular nas escolas, a fim de preservar o processo de aprendizagem”, afirma o CEO da Nexus, Marcelo Tokarski.
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Ainda assim, segundo Tokarski, é possível perceber uma preocupação com a educação dos filhos mesmo entre pessoas sem filhos. “A aprovação da proibição total ou parcial é exatamente a mesma entre quem tem filhos ou convive com crianças matriculadas em escolas e quem não tem filhos ou convive com alunos. Em ambos os perfis, 54% defendem a restrição total e 32%, a restrição parcial, com autorização para uso apenas em atividades pedagógicas”, afirma o CEO da Nexus.
*Estagiário sob supervisão de Andreia Castro
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