A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) não planeja aumentar o uso de câmeras corporais nas equipes do estado. Segundo o comandante-geral, coronel Carlos Frederico Otoni Garcia, a utilização dos equipamentos exige um investimento que, no momento, não é “prioridade” para a corporação.
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Em entrevista coletiva, Garcia disse que serão priorizados outros tipos de aportes, como contratação de mais militares, novos coletes e novos veículos. A afirmação foi feita em revista das forças de segurança do governo mineiro, nesta quarta-feira (12/11). A corporação informou que os investimentos realizados ao longo do ano, no valor de R$ 500 milhões, foram destinados à ampliação da frota, que contou com a formação de 3 mil novos policiais militares, 1.347 novas viaturas e 8,2 mil coletes.
“Os equipamentos também estão passando por um processo de modernização. Então, quando falo em investir em coletes, estou trazendo coletes novos. Quando falo em aquisição de armas, não é falta de armas, mas de armas mais modernas. E depois, da mesma forma, falamos de outros equipamentos”, declarou o comandante-geral da PMMG.
Em São Paulo, a obrigatoriedade do uso dos equipamentos foi determinada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Barroso, que atendeu a um pedido da Defensoria Pública de São Paulo em meio a uma escalada de violência policial.
Porém, a captação de imagens que possam retratar a violência policial não preocupa o comandante mineiro. Ao ser questionado se a PMMG resistiria ao uso de câmeras corporais, mesmo com a decisão de Barroso em São Paulo e a disponibilidade de recursos do Ministério Público de Minas Gerais que poderiam ser usados para investir em aparelhos de gravação, o comandante negou que tenha havido resistência em a parte do corpo.
“Estamos falando, talvez, de uma das melhores polícias do Brasil, com menor letalidade e melhores índices de segurança pública. de uma forma particular. O que entendo que existe, por parte deste comandante, é uma priorização”, disse o Comandante Frederico.
Novo modelo de uso
Segundo ele, está sendo discutido o uso de outro tipo de modelo de funcionamento para as câmeras, dependendo do investimento em novas tecnologias. Conforme explicou o militar, a câmera grava continuamente, desde o momento em que o policial entra em serviço.
Para ele, o atual funcionamento das câmeras pode ser prejudicial à privacidade do PM e de pessoas que possam ter contato com os militares durante a jornada de trabalho do policial. “Grande parte de alguns dos serviços que prestamos é resultado do policiamento comunitário, onde a comunidade repassa informações importantes de segurança pública para a Polícia Militar, o que dá frutos a outras operações”, acrescentou Garcia.
“É claro que a pessoa que quiser e se sentir segura em prestar alguma informação ao policial militar, a partir do momento que perceber que está sendo gravada, entendo que não sentirá essa segurança”, afirmou o coronel.
Para ele, o ideal seria um modelo de funcionamento em que o soldado tivesse autonomia para iniciar as gravações, ou em que tecnologias implementadas nas vestimentas do oficial pudessem iniciar os vídeos, como no momento em que a arma é sacada. “É um momento crucial da operação”, comentou o comandante-geral.
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