Na busca pelas vítimas do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins, encontraram outra pessoa na noite de quinta-feira (26/12), informou a Marinha do Brasil. A vítima é uma mulher de 48 anos, cuja identidade não foi revelada.
O desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira ocorreu no domingo (22/12). No total, segundo a Marinha, nove vítimas foram localizadas e oito continuam desaparecidas. A mulher encontrada nesta quinta-feira foi localizada por moradores a seis quilômetros do local do acidente, ocorrido entre as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA).
Na área de busca, são realizados testes de qualidade da água por militares especializados em Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica (NBQR) e, até o momento, não foram encontradas alterações causadas por agentes químicos.
No início da tarde desta quinta-feira, outras duas pessoas desaparecidas foram localizadas. Ambos, porém, ainda não foram retirados da água e permanecem sob os escombros, que estão a 35 metros de profundidade.
“Não foi possível extrair os corpos e a partir de agora os operadores estão traçando estratégias para realizar novos mergulhos para retirá-los do local”, informou a Polícia Militar do Tocantins. A Força-Tarefa é coordenada pela MB, que conta com o apoio do Corpo de Bombeiros dos Estados do Maranhão, Tocantins e Pará.
Até a última atualização, 79 militares da Marinha trabalhavam no local, sendo 44 mergulhadores no total – 18 da Marinha, 10 do Maranhão, 10 do Tocantins e seis do Pará. Dificuldades na localização dos corpos. Localizar os corpos tem sido um desafio para os mergulhadores.
Em grande parte pelas características do rio, como água turva e correnteza, além da presença de entulhos da própria estrutura desabada e materiais tóxicos que eram transportados por caminhões que caíram na água.
A possível presença de materiais tóxicos no rio, como o ácido sulfúrico, que é corrosivo, altamente perigoso à saúde humana e prejudicial aos materiais de mergulho (como cilindros), faz com que a Marinha analise a qualidade da água todas as manhãs antes de iniciar as buscas.
Todos os mergulhos foram autorizados após testes identificarem que não havia risco para os agentes. Outras dificuldades enfrentadas pelos mergulhadores são: o nível de profundidade do Rio Tocantins, que chega a 48 metros; baixa visibilidade da água; além da presença de entulhos, concreto e vergalhões no rio, que podem se deslocar, ficar emaranhados e causar lesões à equipe de mergulho.
Reforços
Por conta disso, o trabalho de busca vem ganhando reforços em termos de contingentes e maquinários. Nesta quinta-feira, por exemplo, a Força Aérea Brasileira (FAB) transportou para o aeroporto de Imperatriz, no Maranhão, uma câmara hiperbárica da Marinha que permitirá mergulhos em profundidades superiores a 30 metros.
A Polícia Federal (PF), que também participa das operações, utiliza dois drones subaquáticos para localizar as vítimas e os caminhões submersos. A obra é executada pela Unidade de Polícia Marítima da Polícia Federal, que fará uma varredura no Rio Tocantins. Também está sendo utilizado um drone subaquático da Transpetro.
A lista também inclui um sonar “sidescan”, instrumento que ajuda a identificar a posição de veículos submersos. A ferramenta ajuda a garantir que os mergulhadores atuem com mais precisão e otimização no tempo diário que têm disponível.
E há também a expectativa de que a equipe conte com um médico hiperbárico, duas enfermeiras hiperbáricas e um operador da empresa Geosaker, especializada em inspeções subaquáticas que está auxiliando voluntariamente nas buscas, que também devem chegar nos próximos dias.
Acidente
No domingo, a ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, com 533 metros e mais de 60 anos, teve parte de sua estrutura desabou. A estrutura faz parte de um importante eixo rodoviário da região Norte, por ser ponto de passagem das rodovias BR-226 (Belém-Brasília) e BR-230 (Transamazônica).
No total, 10 veículos, entre automóveis, caminhões e motocicletas, foram atingidos pelos acidentes. Dois caminhões que transportavam ácido sulfúrico e um que transportava defensivos agrícolas caíram no rio Tocantins.
*Com informações da Agência Estado
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