Após lançar na semana passada um fundo de R$ 6,5 bilhões para apoiar a reconstrução do Rio Grande do Sul, o Executivo abriu crédito extraordinário no valor de R$ 525,71 milhões para mitigar os impactos das chuvas que assolaram o estado em abril e maio deste ano. Esta modalidade orçamentária é utilizada em caso de despesas imprevisíveis e urgentes.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) editou duas medidas provisórias para liberar os recursos. Serão destinados aos ministérios do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS); Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC); Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR); Cidades e Desenvolvimento Regional (MIDR).
No caso do MDS, são R$ 168,26 milhões para medidas consideradas emergenciais. Os recursos vão, por exemplo, para o Fundo Nacional de Assistência Social, para pagamento do Benefício de Prestação Continuada (BPC) aos idosos e da Renda Mensal Vitalícia (RMB).
Outros R$ 34,51 milhões também serão destinados ao MDS com o objetivo de reconstruir a rede socioassistencial no Rio Grande do Sul. Os recursos também serão destinados à recuperação de unidades do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), no valor de R$ 13 milhões, além da recuperação de infraestrutura e assentamentos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), com R$ 57,98 milhões.
Há também um plano para conceder crédito de instalação às famílias beneficiárias do Incra (são 7.232), que custará R$ 120,19 milhões; e apoio por meio do MIDR a famílias deslocadas ou desabrigadas no RS por situação de calamidade pública ou emergência (R$ 71,75 milhões).
Há também R$ 60 milhões para restabelecer o sistema metroviário da Empresa de Trens Urbanos Porto Alegre SA (Trensurb). Após as chuvas que assolaram vários municípios gaúchos em abril e maio, parte do sistema já havia voltado a funcionar, mas algumas estações só tiveram suas atividades retomadas na semana passada.
Lembre-se da tragédia
As chuvas no Rio Grande do Sul se intensificaram no final de abril e causaram prejuízos durante todo o mês de maio, tornando-se a maior tragédia climática da história do estado. Pelo menos 183 pessoas morreram e 27 desapareceram, segundo dados da Defesa Civil do Estado. Foram 478 municípios e 2,4 milhões de pessoas afetadas.
O Lago Guaíba, que banha 14 municípios do Rio Grande do Sul —incluindo a capital Porto Alegre— atingiu seu máximo histórico e superou o nível da enchente histórica de 1941: 5,37 metros contra 4,75 metros naquele ano. Algumas áreas de Porto Alegre ficaram alagadas por mais de 20 dias.
Até setembro deste ano, o governo federal já havia destinado R$ 98,7 bilhões para ações emergenciais e recuperação de infraestrutura no Estado.
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