A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo confirmou o primeiro caso de febre amarela em humanos neste ano. Trata-se de um homem de 27 anos, morador da capital paulista, que foi diagnosticado após apresentar sintomas da doença. Ele esteve na cidade de Socorro, região de Campinas, entre os dias 28 e 30 de dezembro de 2024, onde também foi identificado um caso de febre amarela em um macaco.
O paciente, que não tem histórico de vacinação contra a doença, estava hospedado em uma fazenda na zona rural de Socorro. Atualmente, ele permanece hospitalizado e seu estado de saúde é monitorado. A prefeitura está trabalhando em conjunto com a Vigilância Sanitária do estado, realizando uma “busca ativa” na região para identificar possíveis focos da doença e tomar as medidas preventivas necessárias.
Além do caso humano, foi registrada a morte de um macaco na zona rural de Socorro em decorrência da febre amarela. O animal foi levado para avaliação veterinária, mas não sobreviveu. A morte do macaco foi confirmada através de necropsia e análise de amostras enviadas a institutos especializados. Os macacos são considerados indicadores da presença da doença, embora não transmitam o vírus diretamente.
Em 2024, o estado de São Paulo registrou dois casos de febre amarela em humanos, sendo um autóctone (originário do estado) e outro de um homem que contraiu a doença em Minas Gerais e faleceu. O Instituto Adolfo Lutz já confirmou nove casos de febre amarela em macacos, com maior concentração na região de Ribeirão Preto, além de registros em Pinhalzinho e Socorro.
A Secretaria de Saúde intensificou as ações de vigilância sanitária e vacinação nessas áreas. A recomendação é que moradores e turistas que pretendam viajar para regiões de alto risco, como áreas florestais, se vacinem pelo menos 10 dias antes da viagem. A vacina contra febre amarela está disponível gratuitamente nos postos de saúde de todo o estado e faz parte do calendário nacional de imunização.
A febre amarela é transmitida por picadas de mosquitos. A prefeitura e o governo do estado solicitam que a população comunique imediatamente às autoridades sanitárias ao avistar macacos mortos, para que sejam tomadas as devidas medidas de controle e prevenção.
Os sintomas da febre amarela incluem febre repentina, calafrios, dores no corpo e na cabeça, náuseas, vômitos e fadiga e fraqueza persistentes. O diagnóstico precoce e o tratamento imediato são essenciais para a recuperação do paciente.
As autoridades reforçam que a vacinação continua a ser a forma mais eficaz de prevenir a doença.
*Estagiário sob supervisão de Renato Souza
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