Dois episódios de violência chamaram a atenção, ontem, para a situação da segurança pública no momento em que o governo e unidades da Federação tentam chegar a um acordo em torno de uma proposta de emenda constitucional para combater o crime organizado. Em Porto Velho (RO), 18 ônibus foram queimados, de um total de 21 incendiados desde segunda-feira, em uma onda de violência que, segundo autoridades de segurança, é uma reação às operações realizadas contra crimes no Orgulho do Complexo residencial madeirense. — área da Zona Leste da capital dominada pelo Comando Vermelho. No Rio de Janeiro, as Polícias Militar e Civil, além do Ministério Público estadual (MP-RJ), realizaram uma operação no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio, contra a “Caixinha do CV” — núcleo financeiro da facção. O número foi de três mortos e 12 presos.
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Na capital de Rondônia, a crise começou depois que o cabo da Polícia Militar Fábio Martins foi assassinado com seis tiros na cabeça no complexo residencial Orgulho do Madeira, onde morava. A PM afirma que a execução teria sido consequência de operações contra o Comando Vermelho no local, habitado por mais de 15 mil pessoas. Durante esta incursão, houve prisões e uma pessoa — cujo nome não foi divulgado — foi morta no confronto.
Desde o dia 13, Porto Velho está sem transporte público após ônibus serem incendiados. Na terça-feira, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, autorizou o envio da Força Nacional de Segurança Pública para Porto Velho —foram enviados 60 agentes e outros devem chegar nos próximos dias. Mas o anúncio do reforço da FN não intimidou os criminosos, que mais uma vez atacaram e incendiaram coletivos.
Dos 18 ônibus queimados por criminosos na madrugada de ontem, 13 eram da prefeitura — prejuízo estimado em aproximadamente R$ 5 milhões. O prefeito da capital, Léo Moraes, solicitou que o Exército reforce a segurança para que o transporte público retome a circulação normal.
No Rio de Janeiro, a Operação Torniquete tentou cumprir 14 mandados de prisão contra suspeitos de envolvimento com a “Caixinha do CV”, núcleo financeiro da facção. Três suspeitos morreram em confronto com a polícia, 12 pessoas foram presas e quatro ficaram feridas —incluindo um policial do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), que não corre risco de morte. No total, foram cumpridos oito mandados de prisão e quatro pessoas foram presas em flagrante.
Uma cena, porém, chamou a atenção para o nível de preparo dos integrantes da facção criminosa contra incursões policiais: ao tentar manobrar no alto de uma das encostas do Complexo do Alemão, o veículo blindado do BOPE começou a escorregar porque os traficantes despejaram óleo na estrada. asfalto. É possível perceber que as forças de segurança ainda tentaram dar aderência ao chão com serragem e outros detritos, mas isso não foi suficiente para o “caveirão” rolar pela rua. O veículo parou após colidir com carros que estavam estacionados na rua, que, amontoados, impediram que ele descesse mais e causasse danos maiores (veja a sequência de imagens acima).
Durante a operação, foram apreendidos oito fuzis, uma submetralhadora, uma pistola, sete granadas, 12 pentes e muita munição de diversos calibres. A polícia também descobriu uma estufa para o cultivo de maconha. O MP-RJ estima que a “Caixinha do CV” movimentou mais de R$ 21,5 milhões, em 4.888 transações financeiras.
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