A consulta pública promovida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) sobre boas práticas oncológicas que podem mudar a idade em que as mulheres são rastreadas para consultas de mamografia geraram uma reação das entidades de saúde. As associações falaram e informaram que a consulta difere da lista de procedimentos da ANS.
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A consulta pública 144 avalia mudanças na certificação de oncologia, incluindo triagem de câncer de mama com mamografias semestrais para mulheres de 50 a 69 anos. Em nota, o corpo diz que a proposta não altera a cobertura obrigatória dos exames e é de natureza voluntária e busca melhorar A qualidade dos serviços privados de saúde.
A ANS destaca a que a proposta não está relacionada e não altera a cobertura de cuidados garantida pela lista de procedimentos e eventos de saúde, que faz o direito ao exame de câncer de mama com mamografia bilateral para mulheres de qualquer idade, conforme indicação médica, e com mamografia digital para mulheres de 40 a 69 anos.
Colocações
A Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas para apoiar a Saúde da Mama (FEMAMA) declarou em uma nota que existem divergências entre a lista de procedimentos da ANS e a proposta: “Essa indicação de idade e periodicidade como critério para a certificação de boas práticas difere da orientação de Serviços da própria lista de procedimentos da ANS, que incluem mamografias anuais para mulheres de 40 a 69 anos em suas diretrizes de uso “.
A associação alerta que o ambiente de desinformação pode reduzir as taxas de detecção precoce de câncer de mama e que a mamografia anual a partir dos 40 anos tem o potencial de reduzir a mortalidade dessas mulheres: “Define precedentes para questionar os planos de saúde que a prática de ser adotado. Usar uma diretriz para certificar a qualidade do serviço e uma diferente para orientar o serviço oferecido pode criar confusão e afetar o acesso das mulheres aos exames anuais “, diz Femama.
A ANS afirma que nada mudará em termos de cobertura de saúde e não é uma recomendação de que apenas mulheres com mais de 50 anos tenham mamografias: “A prevenção é fundamental e o médico assistente indicará quando fazer os exames, que têm cobertura garantida no Lista de procedimentos e eventos de saúde: mamografia bilateral – sem limitação de idade. Mamografia digital – para mulheres de 40 a 69 anos.
O Ministério da Saúde afirmou que todos os pacientes com indicação médica têm o direito e o acesso a testes de diagnóstico de câncer de mama, como mamografia, ultrassom ou ressonância magnética. “O exame de triagem segue as orientações da INCA para todas as mulheres de 50 a 69 anos para fazer o exame a cada dois anos – também com base em evidências da Organização Mundial da Saúde”, afirmou em uma nota para Correspondência.
A conformidade com os critérios de boa prática estabelecidos pelos operadores do plano de saúde da ANS garante um selo de qualidade.
Usuários indignados na Internet
A consulta pública também gerou uma reação na Internet. Alguns acreditam que a consulta pública pode aumentar a idade mínima para os exames de triagem de câncer por meio de planos de saúde. O que já foi negado pelos Ans.
A apresentadora Ana Furtado, que enfrentou o câncer de mama aos 44 anos, publicou um vídeo pedindo que a consulta pública fosse anulada.
“Existe um risco real de que nossos pedidos de mamografia sejam negados pelos planos de saúde se uma resolução da ANS não for derrubada. 40% das mulheres brasileiras são diagnosticadas com câncer de mama antes dos 50 anos e 22% das mortes acontecem exatamente neste grupo “, afirma Ana no vídeo.
A ANS destaca que não há proposta de mudar a idade para passar por mamografia por planos de saúde. “Mulheres de qualquer idade, mediante solicitação médica, têm o direito garantido de se submeter a mamografia bilateral.”
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