A crise dos imigrantes vai muito além da guerra de guerra em toda a guerra nos Estados Unidos. Pesquisas mostram que as mães brasileiras que migram para o exterior são vítimas de ameaças e agressões, especialmente a violência doméstica. Essas situações geram fugas de mulheres do exterior para o Brasil, buscando acolhimento e apoio da família. No entanto, o processo pode se tornar uma questão de polícia e justiça, prejudicando as mães brasileiras.
A análise faz parte de um estudo de Janaína Albuquerque, advogado e coordenador legal da Organização Revibra Europe, que está no livro que lida com a alienação dos pais, no capítulo sobre subtração internacional de crianças. Desde a experiência de mais de uma década, o pesquisador afirma: “Não há perfil, todos são vulneráveis”. “Qualquer mulher, de qualquer idade, classe social e econômica, nível de educação, etnia e religião. Tudo pode ser vítima”, ela observa em entrevista a Correspondência.
Segundo o advogado, a violência doméstica se manifesta de várias maneiras (Veja abaixo), mas principalmente com o isolamento de mulheres e limitações financeiras. A partir de então, vêm as humilhação e as agressões, que se estendem aos filhos de brasileiros com estrangeiros. “A maioria dos casos envolve mães que buscam proteção contra a violência doméstica, mas devido à dificuldade de obter evidências em países estrangeiros, são acusados de fazer falsas alegações contra seus agressores para empurrá -los de seus filhos”, explica ele.
Ato de desespero
Ainda segundo ela, as mães brasileiras procuram desesperadamente ajuda no país onde estão. Mas as dificuldades com a linguagem e a proteção das leis para os nacionais – neste caso, homens naquela nação – prejudicam essas mulheres, que optam por “escapar” para o Brasil, iniciando outra saga. Portanto, a alternativa de tentar apoiar a Convenção de Haia de 1980 – cuja intenção era delimitar a competência internacional por ações de custódia e criar um mecanismo, pelo qual as crianças pudessem ser restauradas ao país onde viviam – o que é desfavorável para as mães em geral. O Brasil e 102 países fazem parte desta convenção, no entanto, nações da África e do Oriente Médio, não isentas de ter que seguir qualquer regras previstas.
Para o pesquisador, a falta de atualização do documento é um “problema sério” que afeta diretamente as mulheres brasileiras, que sofrem de violência doméstica. “No final da década de 1970, a estrutura normativa internacional e doméstica não foi tão desenvolvida em termos de proteção de crianças e mulheres. No entanto, embora as leis tenham evoluído nesse sentido, o texto da convenção nunca foi atualizado e sua interpretação que ela permaneceu rígido, o que faz com que as alegações de violência sejam frequentemente desconsideradas “, explica ele. De acordo com as estatísticas publicadas pela Conferência de Haia sobre Direito Internacional Privado (HCCH), três em cada quatro subtrações são cometidas por mães.
O que mais diz respeito ao advogado são as consequências para as mulheres, quando decidem sair no exterior, retornam ao Brasil com seus filhos. “É importante considerar que há consequências decorrentes de processos de subtração que podem ser desastrosos e irreversíveis. É normal que as mães sejam posteriormente criminalizadas e perdem completamente o contato”, diz Janaína Albuquerque.
Estatística
Do Ministério da Justiça, 276 pedidos de retorno de crianças levadas ao Brasil foram recebidas pela autoridade central entre 2021 e 2024. “A violência doméstica é o principal tema da discussão sobre a subtração internacional de crianças no Brasil e no mundo. A Convenção de Haia foi criada no final da década de 1970, quando não houve subsídios normativos para entender que a violência contra as mães também é uma violência sofrida por seus filhos “, alerta Janaína.
Os dados do Revibra Europa de 2019 a 2022 mostram que a organização recebeu 278 casos de solicitações de ajuda envolvendo a aplicação da Convenção de Haia de 1980. Destes, 98,2% vieram de mães acusadas de levar seus filhos com eles, sem permissão com eles dos pais. Os casos de relatórios de violência doméstica foram responsáveis por 89%.
“A violência doméstica não é exatamente uma exceção. A regra geral é que a criança deve retornar, a menos que o caso caia em cinco hipóteses. Eles são: se o procedimento for iniciado após um período de um ano e se comprovado for comprovado que o pai, que, quem está pedindo a criança de volta, consentiu em realocação.
A partir dos dados do Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, existem cerca de 4,5 milhões de brasileiros no exterior, com base nas estatísticas de 2023. Não há detalhes sobre o número de mulheres. No entanto, há o mapeamento da distribuição em todo o mundo. Nos EUA, existem aproximadamente 2 milhões, sem mencionar aqueles que retornaram recentemente. Em Portugal, existem 360.000 brasileiros e no Paraguai, 254 mil. A pesquisa não distingue legal do ilegal.
As taxas de emigração geralmente são de cerca de 4%, com poucas variações. De acordo com esses dados, 194.480 brasileiros emigraram do país entre 2021 e 2022, semelhantes ao período anterior, entre 2021 e 2020. Seus principais destinos são a América do Norte (2.078.170 brasileiros), Europa (1.490.745) e América do Sul (646.730). Os países que recebem mais brasileiros são os EUA (1,9 milhão), Portugal (360 mil) e Paraguai (254 mil).
Recentemente, o governo do presidente Luiz Inacio Lula da Silva fez operações de resgate brasileiras no Oriente Médio, nesta pesquisa, até 2023, eram mais de 59.000 morando lá. A maioria, morando no Líbano, Israel, Palestina e Síria.
Diferentes tipos de agressão
A advogada Janaína Albuquerque alerta que a violência existe nas formas mais diferentes e pode ser evidente e às vezes não tanto. Segundo ela, é bastante frequente que a vítima não seja realizada em uma situação vulnerável, devido à humilhação e privação.
“Os sinais são visíveis e invisíveis. Às vezes, é imperceptível até atingir uma situação crítica quando se trata de atos de violência”, diz o especialista, observando que essas agressões podem ser físicas, psicológicas e sociais.
No caso social, é o isolamento da mulher. É proibido de ter contato com outras pessoas, é a maior parte do tempo e sem acesso, incluindo a Internet e o telefone celular. Há também a ocultação de documentos – identidade e passaporte, por exemplo.
Em muitas situações, o brasileiro tem dificuldades com a linguagem, pois comunica pouco com os lugares, o que aumenta ainda mais sua vulnerabilidade. Dada essa imagem, os insultos, as ameaças e tudo o que vem desse processo começam.
Cada país, uma frase
As mães brasileiras no exterior estão sujeitas a leis locais, normas e conduta da cultura daquela nação. Ao contrário do Brasil, em geral, a legislação em muitos países não é favorável nem protege mulheres ou crianças. Pelo contrário, mira principalmente o homem – o pai. De acordo com a advogada Janaína Albuquerque, coordenadora legal da Organização Revibra Europe, é necessário ter muito cuidado porque é comum a busca de ajuda e a vítima acaba sendo tratada como culpada.
Na expectativa de mudar essa situação, o advogado confia no julgamento, programado para o 6º, na Suprema Corte federal. Existem duas ações diretas de inconstitucionalidades – 4245 e 7686 – arquivadas pelos democratas e pelo PSOL que buscam expandir os direitos das mães brasileiras no exterior. Um exige a interpretação da lei de acordo com a Constituição Federal, preservando os direitos maternos e a outra que entende em caso de violência contra a mãe, ela tem a seu favor as condições para ficar com seus filhos onde escolher. Ambos pedem a interpretação dos artigos 226 e 227 da Constituição.
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Com isso, essas mulheres chegaram ao Brasil teriam seus direitos protegidos. “Geralmente, há uma resistência muito grande de vários países para entender que a violência doméstica também afeta crianças, crianças. Não há haste específica para tratar mulheres ou delegacias de polícia para elas. Eu segui vários clientes que foram destruídos e desprezados pela polícia. É doloroso ”, diz o especialista.
De acordo com Janaína Albuquerque, a situação fica ainda pior quando se trata de mulheres negras e pobres. “Estes são os mais invisíveis e o processo que os envolve é sempre pior que os outros”, diz o advogado. “É doloroso e frequentemente retornando ao Brasil com crianças, é uma aposta muito grande. Ao assumir o risco, ela pode ser presa, pagar uma multa e ficar longe de seus filhos. ”
Pela experiência, o especialista diz que a ausência dos direitos das mães brasileiras afeta os países da América do Norte, Europa, Oceania, África e Oriente Médio sem distinção. Segundo ela, há uma tendência geral de preservar os lugares, neste caso, os pais, em detrimento de mulheres estrangeiras. “É um grande sofrimento”, diz ele.
Como agir para evitar ser outro
- Procurar manter a independência financeira e a autonomia da ação;
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Construa uma rede de suporte verdadeira: amigos com quem você pode contar em situações de problema;
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Informe -se sobre as leis locais, especialmente lidando com a guarda dos filhos, o divórcio e a migração;
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Mantenha -se atento aos sinais que indicam os vários tipos de violência.
Diretrizes para mulheres fora do Brasil
- Se você está em um relacionamento com crianças nascidas de um pai estrangeiro, evite agir emocional e apressadamente em caso de agressão. O pragmatismo deve ser o guia condutor;
- Diante de qualquer tipo de agressão e violência doméstica, evidências materiais de registro: fotos, vídeos, áudios e documentos escritos;
- Procure apoio de organizações não governamentais que protegem as mulheres, como revivê -las. Essas entidades mantêm confidencialidade e são gratuitas;
- Se você for contatado uma autoridade local, acompanhada por uma testemunha de sua extrema confiança, alguém que não se retira no testemunho ou na posição a ser assumido;
- Procure apoio do consulado brasileiro no país onde está, esse movimento é considerado prova porque está registrado;
- No caso de solicitar diretrizes legais, ele deve recorrer a um advogado especializado em direito internacional, pois cada país tem sua própria legislação e interpretação de regras e regras.
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