A segunda classe do Supremo Tribunal Federal (STF) formou a maioria dos votos, na segunda -feira (3/1), para manter a condenação de quatro réus pelo incêndio que matou 242 pessoas e deixou 636 feridas na boate Kiss em Santa Maria (Rs), em 2013. O Tribunal também determinou a prisão imediata dos envolvidos.
O julgamento, realizado no plenário virtual, envolveu os apelos das defesas dos réus contra uma decisão de ministro Dias Toffoli. A maioria dos magistrados seguiu o voto do relator, que entendeu que a decisão anterior, que restaurou as penalidades dos réus, deveria ser mantida, permitindo a execução das condenações. A reunião ainda não foi fechada e, até o final do dia, os votos podem ser inseridos no sistema eletrônico STF.
O Bish Nightclub Fire, que ocorreu ao amanhecer em 27 de janeiro de 2013, foi uma das maiores tragédias da história do Brasil. Durante um concerto da banda Gurizada Fandangueira, um curto -circuito no sistema de iluminação gerou as chamas que se espalharam rapidamente por toda a boate, atingindo a espuma acústica do teto do palco. A fumaça tóxica resultante do incêndio causou a morte pela asfixia de 242 pessoas, principalmente jovens. Outros 636 frequentadores de boate ficaram feridos, muitos deles com sequelas permanentes.
Condenações
Os quatro réus envolvidos no caso receberam as seguintes penalidades:
- Elissandro Spohr, ex-proprietário da boate se beijou a 22 anos e 6 meses de prisão por homicídios intencionais e tentativa de assassinato;
- Mauro Hoffman, também proprietário da boate – sentença de 19 anos e 6 meses de prisão pelos mesmos crimes;
- Marcelo de Jesus Dos Santos, cantor da banda Gurizada Fandangueira – condenado a 18 anos de prisão;
- Luciano Bonilha, produtor da banda – também foi condenado a 18 anos de prisão.
A sentença original foi dada em 2021, após um longo processo judicial, no qual a responsabilidade dos réus foi avaliada com base na falta de segurança e irregularidades no sistema de prevenção de incêndio de boate.
Em agosto de 2022, o Rio Grande do Sul Court of Justice (TJ-RS) anulou o julgamento, alegando irregularidades na escolha dos jurados e outros procedimentos processuais. O Tribunal considerou que essas falhas prejudicaram o direito à ampla defesa dos réus.
No entanto, em setembro de 2023, o ministro Dias Toffoli respondeu a um recurso do Gabinete do Procurador Geral (PGR) e do Serviço de Promotoria Pública do Rio Grande do Sul, restaurando as condenações. As defesas dos réus recorreram, argumentando a nulidade da decisão.
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A maior parte da Suprema Corte, no entanto, decidiu manter a sentença, como um entendimento de que as condenações eram justas e que o cumprimento das penalidades deve ser imediato. O voto do relator foi seguido por Edson Fachin e Gilmar Mendes, e agora aguarda os votos finais de Nunes Marques e André Mendonça para consolidar a decisão final.
*Estagiário sob a supervisão de Andreia Castro
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