O Ministério da Educação lançou dois guias para orientar o uso de telefones celulares em ambientes escolares: um para escolas e outro focado nas redes sociais. O objetivo é estabelecer diretrizes que promovam o uso consciente da tecnologia, considerando os impactos na aprendizagem, saúde mental e desenvolvimento social de crianças e adolescentes.
O Guia das Diretrizes para as Escolas destaca a importância de promover diálogos com equipes pedagógicas e definir estratégias para transformar o telefone celular em uma ferramenta de aprendizado. O documento enfatiza que as instituições educacionais têm a responsabilidade de desenvolver ações para abordar o sofrimento psíquico dos alunos e conscientizá -los dos riscos de uso excessivo de dispositivos eletrônicos.
Os estudos mencionados no guia indicam que a presença simples de telefone celular perto do aluno pode minar a concentração e o desempenho acadêmico. Os impactos negativos incluem distração em sala de aula, interações sociais reduzidas, o risco de dependência digital, bem como problemas de saúde mental e física decorrentes do uso inadequado. O ambiente digital também expõe os jovens a conteúdo e riscos inadequados, como o cyberbullying.
O segundo guia, destinado a redes educacionais, aborda os desafios do uso frequente de redes sociais e plataformas digitais. O documento alerta sobre o risco de dependência tecnológica, que pode comprometer a vida social, o desempenho escolar e o bem-estar dos alunos. Os dados de pesquisa on -line do TIC Kids Online 2024 revelam que 93% dos brasileiros entre 9 e 17 anos usam a Internet, 98% acessando a rede em celular.
A dependência digital, reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) desde 2018, é caracterizada pelo medo irracional de ser desconectado, também conhecido como nomofobia. Estudos, como a revista PLOS Mental Health, apontam que o vício em dispositivos móveis pode causar mudanças cerebrais nos adolescentes, afetando comportamentos e habilidades socioemocionais.
O uso excessivo de telefones celulares está associado a vários problemas de saúde mental entre crianças e adolescentes. Pesquisas da Faculdade de Medicina, UFMG indicam que 72% das crianças avaliadas mostraram um aumento nos sintomas de depressão relacionados ao tempo prolongado em frente às telas. Uma pesquisa de Fiocruz já revelou um aumento de 6% na taxa de suicídio entre jovens de 10 a 24 anos entre 2011 e 2022, bem como um crescimento de 29% nos casos de auto -grama.
A discussão sobre o uso de telefones celulares nas escolas ganhou força com a aprovação da Lei 15.100/25, o que restringe o uso de dispositivos eletrônicos por estudantes em escolas públicas e privadas em todo o país, inclusive durante o playground e os intervalos.
Apesar do consenso sobre os danos do uso irrestrito do telefone celular na sala de aula, há controvérsias em relação à proibição dos tempos de lazer. Um usuário comentou sobre a publicação oficial do guia “Vou ser sincero, acho sem sentido no recesso., Levando o telefone celular, as pessoas não se socializam da noite para o dia, só porque você acha que é o melhor”.
O Ministério da Saúde ressalta que, quando usado intencionalmente e alinhado com o planejamento pedagógico, o telefone celular pode ser uma ferramenta para expandir o acesso às práticas de educação e ensino, especialmente em contextos de desigualdade social. O guia ressalta que a tecnologia deve ser um meio para o desenvolvimento de habilidades e habilidades, não um fim em si.
Nesse sentido, a educação digital e de mídia é apontada como estratégias para garantir que o uso da tecnologia contribua para a formação de cidadãos críticos, éticos e conscientes dos desafios do mundo digital. O guia guia as escolas, portanto, tem o papel de não apenas limitar o uso de dispositivos, mas também para ensinar sobre o uso responsável e saudável da tecnologia.
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