A vacinação contra a dengue está disponível no Sistema de Saúde Unificado (SUS) para adolescentes desde fevereiro de 2024, mas a demanda pelo imunizador ainda está abaixo do esperado. De acordo com a National Health Data Network, em um ano, foram aplicados 6.370.966 doses, mas apenas 3.205.625 foram aplicados.
O imunizador Qdenga, pelo farmacêutico japonês Takeda, foi libertado para pessoas de 4 a 60 anos, mas no sistema público apenas crianças e adolescentes podem obter a vacina. De acordo com o Ministério da Saúde, os adolescentes entre 10 e 14 anos têm maior risco de hospitalização para a dengue. A vacina, no entanto, está disponível para outras idades para comercialização.
O ministério relatou que a definição de faixa etária era necessária devido à capacidade de fornecimento de doses limitadas. Em janeiro do ano passado, a primeira remessa de vacinas chegou ao Brasil com apenas 757 mil doses. A pasta ainda adquiriu outros 5,2 milhões a 2024 e contratou 9 milhões a 2025.
“De acordo com o princípio da equidade na saúde, a Takeda está comprometida em apoiar as autoridades de saúde; portanto, seus esforços estão focados em atender à demanda do Ministério da Saúde, de acordo com a estratégia de vacinação definida pelo Departamento Nacional de Programa de Imunização que considera a faixa etária e as regiões Para receber a vacina.
O Instituto Butantan também está produzindo um imunizador, mas ainda não há previsão para a compra da vacina no SUS.
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Estado de aviso
Em janeiro deste ano, a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM) alertou sobre a baixa demanda por imunizantes contra a dengue. Segundo a entidade, a vacina está disponível em 1.900 cidades brasileiras, onde a doença está mais presente.
O alerta faz parte das medidas de prevenção e monitoramento de pastas nos últimos meses. No início de 2025, o ministério instalou novamente o Centro de Operações de Emergência da Saúde (COE) para expandir o monitoramento das arboviroses no país, incluindo Chikungunya e Zika. Além disso, o portfólio também alerta sobre a detecção do serotipo 3 da dengue, que não circula no Brasil desde 2008, o que deixa grande parte da população suscetível ao vírus.
Ainda em janeiro, o Ministro da Saúde, Nísia Trindade, disse que não haverá vacinação em massa contra a dengue em 2025. Ela relatou que a pasta mantém os esforços concentrados no combate e prevenção da doença. “Não há previsão de vacinação em massa contra a dengue em 2025. É muito importante a vacina de uma dose, mas para 2025 não será a solução que esperamos”, disse Trindade. “Mas reiteraremos os cuidados de prevenção”, ele alterou no mês passado.
Em 2024, o Brasil registrou a pior epidemia de dengue em sua história, com quase 7 milhões de casos prováveis e mais de 6.000 mortes causadas pela doença. Em mais de um mês, o painel de monitoramento de arbovírus já registrou mais de 230.000 casos prováveis da doença este ano, além de 67 mortes confirmadas e 278 outro sob investigação.
*Estagiário sob a supervisão de Andreia Castro
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