Advogados que representam familiares do ex-Boi Garantido Djidja Cardoso negaram a existência de seita e a prática de rituais por parte de seus clientes. “Não existia seita, sou testemunha ocular, que sob o efeito das drogas pregavam a filosofia exposta no livro Cartas de Cristo, mas não tinha seita, não tinha envolvimento de funcionários. Não existiam rituais satânicos envolvendo animais”, disse Lidiane Roque, em entrevista.
Sobre as acusações contra Ademar Cardoso, irmão de Djidja, de violação, cárcere privado e injecção de drogas sem consentimento de ex-namorada, o advogado destacou que o processo está em curso e a defesa irá comentar quando tiver mais detalhes.
“A família Cardoso, concretamente Djidja, Cleusimar e Ademar, de facto, infelizmente, perdeu o controlo. Tornaram-se toxicodependentes”, afirmou o advogado. “A decisão de começar a usar drogas é individual. Todos os envolvidos são adultos, isso é muito importante. Por que dizemos que não existe seita, não existe ritual macabro: porque todos eles, os vídeos que circulam na internet, todos esses elementos de prova são o resultado de alucinações extremamente graves de uma droga que está destruindo famílias”.
Segundo a defesa, as seringas encontradas nos escritórios do salão continham produtos como shampoo e condicionador. Além disso, os advogados negaram que as unidades da rede de salões fossem utilizadas para armazenamento ou consumo de drogas.
Segundo a Polícia Civil, a Operação Mandrágora, deflagrada na semana passada, teve como alvo membros de uma “seita religiosa, responsável pelo fornecimento e distribuição da substância cetamina, além de incentivar e promover o uso recreativo da droga”.
Animais resgatados
A deputada estadual Joana Darc (União Brasil), que também é veterinária, anunciou em suas redes sociais que resgatou os bichinhos da ex-mocinha. Entre os animais recolhidos estão cobras e gatos e, segundo o deputado, ainda restam duas cobras que não foram encontradas para serem resgatadas.
Segundo o deputado, os medicamentos que eram usados pela família também foram injetados nos animais. A denúncia está sendo investigada pela Delegacia Especializada em Crimes contra o Meio Ambiente.
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