A Polícia Civil do Rio Grande do Sul indiciou, nesta quarta-feira (6/12), 9 pessoas físicas e 4 pessoas jurídicas ligadas à loja Cobasi por causa da morte de mais de 170 animais em maio, durante a enchente histórica que atingiu o estado. A investigação foi concluída e será encaminhada ao Judiciário.
A acusação baseou-se no artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais, que prevê sanções penais e administrativas para a prática de atos de abuso, maus-tratos, lesões ou mutilação de animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos. Pela lei, a pena é aumentada de um sexto a um terço em caso de morte do animal.
Na investigação referente à loja no centro de Porto Alegre, foram indiciados dois indivíduos e o CNPJ da empresa. Em relação à investigação sobre a loja localizada no Praia de Belas Shopping, também em Porto Alegre, foram indiciados dois gerentes locais, um gerente regional e o gerente técnico, além do CNPJ da filial e da sede.
Em relação à investigação da loja localizada no bairro São Geraldo, pertencente à mesma rede da loja do shopping, foram indiciados três gerentes locais, o CNPJ da loja, além de pessoas físicas e jurídicas que também foram indiciadas na investigação do shopping loja (a região gestora, o responsável técnico e a filial matriz).
Em entrevista coletiva, o delegado Samieh Saleh, responsável pela investigação, destacou que houve omissão por parte da Cobasi e de seus funcionários. “É importante destacar que duas unidades fazem parte de uma mesma cadeia nacional, com faturamento anual bilionário, e mesmo assim não realizaram nenhuma ação para retirar os animais antes da enchente, ou mesmo para resgatá-los quando a água já estava chegando às lojas foi necessário que terceiros, socorristas, tomassem conhecimento dos fatos para que alguma providência pudesse ser tomada”, disse.
“Durante a investigação, constatou-se que a omissão dos responsáveis pela empresa resultou não só em sofrimento aos animais, mas também na morte de vários deles, incluindo aves, peixes e roedores”, acrescentou o delegado. .
A morte dos animais foi descoberta após a ONG Princípio Animal obter autorização da Justiça para entrar no local. “O Príncipe Animal ajuizou Ação Civil Cautelar Pública, para apurar se ainda havia animais vivos na loja Cobasi Praia de Belas, além de produzir coleta antecipada de provas. Conforme noticiado por portais de notícias, no dia 23 de maio, a Polícia Civil , o Ibama, o Batalhão Ambiental da Brigada Militar e o Instituto Geral de Perícias foram até o estabelecimento e encontraram pelo menos 38 animais mortos no local. As autoridades também constataram que os computadores e CPUs que estavam nas caixas do porão foram retirados e. colocado no mezanino”, disse a ONG, nas redes sociais.
Ó Correspondência tentou entrar em contato com Cobasi, mas não obteve resposta. O espaço permanece aberto para possíveis manifestações.
Você gostou do artigo? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê sua opinião! O Correio tem espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores através do e-mail sredat.df@dabr.com.br
ra soluções financeiras
blue cartao
empresa de crédito consignado
download picpay
brx br
whatsapp bleu
cartão consignado pan como funciona
simulador crédito consignado
como funciona o cartão consignado pan
ajuda picpay.com