A Secretaria de Estado de Saúde (SES) do Rio Grande do Sul confirmou, na última terça-feira (5/11), mais duas mortes por leptospirose no estado, elevando para 17 o total de vítimas desde as fortes chuvas que assolaram os gaúchos em maio. Quatro mortes ainda estão em investigação e sete foram descartadas.
Segundo a SES/RS, foram notificados 4.516 casos da doença em 2024, destes 242 foram confirmados, outros 3.270 estão em investigação e 1.004 foram descartados. O número de mortes causadas pela doença ao longo de 2023 no estado foi de 25, totalizando 477 casos.
A chefe da Vigilância Epidemiológica do estado, Roberta Vanacor, afirma que pode haver subnotificação de casos e que o número real deve ser maior. “Em situação de calamidade, as equipes de vigilância epidemiológica ficam bastante sobrecarregadas e essa notificação não está sendo feita de forma sistemática, porque algumas delas demoram para chegar ao estado”.
O professor e especialista em leptospira, Alexander Alberto Tonin, por sua vez, explica que o pico de contaminação já passou devido aos baixos níveis das águas, e que a “tendência é que o número de mortes não aumente na mesma velocidade de antes” .
A Vanacor alerta, porém, que, no processo de limpeza das casas, a lama também pode transmitir doenças, sendo por isso recomendado o uso de equipamentos de proteção individual (EPI). “Deve-se usar roupas compridas, cobrindo o máximo possível do corpo, preferencialmente luvas e botas de borracha para evitar contato com a bactéria”, recomenda.
“Caso não haja disponibilidade do uso desses EPIs e equipamentos de proteção individual, recomendamos, portanto, o uso de sacos plásticos duplos nos pés e nas mãos, evitando o contato direto da pele com essa lama da enchente”, destaca o chefe da Vigilância Epidemiológica. Segundo ela, o uso de equipamentos de proteção também deve ser feito para evitar outros perigos. “Também estamos preocupados com acidentes com animais peçonhentos, como cobras, aranhas, escorpiões.”
Leptospirose
Leptospirose, causada pela bactéria Leptospira interrogans, é uma doença infecciosa que se espalha principalmente através da exposição à urina de animais infectados, especialmente roedores. Durante enchentes e enchentes, a urina de rato, presente em esgotos e ralos, se mistura com escoamento e lama, aumentando significativamente o risco de contaminação.
Os principais sintomas são “febre, dor de cabeça, dores musculares (principalmente nas pernas), falta de apetite e náuseas ou vômitos”, informa a Vigilância Estadual. O tratamento contra a leptospirose é eficiente, mas é necessário procurar ajuda médica assim que houver suspeita da doença, acrescenta a pasta.
*Estagiário sob supervisão de Andreia Castro
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