Pelo menos 21 peças raras foram roubadas do Museu de Artes e Ofícios, localizado na Praça da Estação, no centro de Belo Horizonte, na manhã deste sábado (15/6). O suspeito foi localizado e preso pela Polícia Militar. Junto com ele, apenas uma das peças históricas foi encontrada. Os militares continuam em busca dos demais objetos roubados.
Segundo informações iniciais da Polícia Militar, o homem agiu sozinho. Ele quebrou uma das janelas que dão acesso ao museu e ficou cerca de dez minutos lá dentro. A ação foi registrada pelas câmeras de segurança da instituição.
Foram levadas apenas pequenas peças, quase todas relacionadas ao ofício da carpintaria, como canivetes e balanças. O inventário ainda está sendo realizado pelo museu.
Segundo a diretora do Museu de Artes e Ofícios, Karla Bittar, as obras não têm valor comercial. “Fora do museu, no mercado não têm valor. Essas peças são valiosas, são raras, mas dentro de um contexto de contar a história, especificamente dentro de um museu, elas realmente têm valor”, afirmou.
Segundo Karla, a investigação está sendo conduzida pela Polícia Federal, já que os objetos furtados fazem parte do acervo protegido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
Nas redes sociais, o museu informou que, “por complicações internas”, o local estará fechado ao público neste sábado.
Valor histórico
A colecionadora e fundadora do Museu de Artes e Ofícios, Ângela Gutierres, muito emocionada, disse que recebeu a notícia do roubo com tristeza e desânimo. “Um ato de total desrespeito a um acervo importante, que tanto representa para a cultura mineira e brasileira. É difícil imaginar que esteja nas mãos de alguém que não tem ideia do que seja”, disse ela.
Angela também destacou a importância do museu para o Brasil, por ser o único dedicado às artes e ofícios, e ao trabalho educativo realizado pela instituição, que acolhe desde o ensino fundamental até pesquisadores universitários.
“No contexto desta coleção, única no país, que representa artes e ofícios, (as peças) são de extrema importância”, afirma Ângela. “É um museu que conta a história do trabalho deste país desde o início, que mostra o quão difícil foi a sobrevivência, o quão árduo era o trabalho dos homens e das mulheres daquela época. É o começo de tudo”, acrescentou ela.
Você gostou do artigo? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê sua opinião! O Correio tem espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores através do e-mail sredat.df@dabr.com.br
ra soluções financeiras
blue cartao
empresa de crédito consignado
download picpay
brx br
whatsapp bleu
cartão consignado pan como funciona
simulador crédito consignado
como funciona o cartão consignado pan
ajuda picpay.com