Uma operação da Polícia Civil de Alagoas desencadeou o Operação Fim do Jogo e divulgou áudios em que influenciadores dão detalhes de como funciona a divulgação do “Jogo do Tigrinho”. Vários influenciadores foram alvo da operação e tiveram barco, joias e carros de luxo apreendidos. A polícia solicitou o bloqueio de R$ 38 milhões de bens desses influenciadores.
Um dos áudios divulgados mostra a influenciadora Mylena Verolayne, com mais de 1 milhão de seguidores nas redes sociais, que cobra R$ 80 mil para divulgar o jogo de azar. Na gravação ela afirma que aceita divulgar, mas que não quer jogar, apenas simular a aposta.
“Estou cobrando R$ 80 mil por cinco dias com o link deles, se vou fechar é isso. Não quero nem jogar, perdi essa semana”, disse o influenciador.
A Polícia Civil cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do influenciador. Ela teve carros, joias, dinheiro e celulares apreendidos, além de sua conta no Instagram ter sido bloqueada por ordem judicial.
Outra fase da operação foi realizada nesta segunda-feira (17) nas casas de outros influenciadores com a apreensão de carros de luxo como Ferrari, Porsche e Volvo.
O valor dos bens apreendidos chega a R$ 38 milhões e pode aumentar à medida que as investigações avançam.
Operação
A Operação Game Over investiga se a prática de promoção dessas plataformas de jogos de azar se enquadra no crime de peculato.
No total, a operação apreendeu 7 carros de luxo, pertencentes a cinco influenciadores. Um deles, um Corvette conversível avaliado em mais de R$ 1,1 milhão, apreendido no estacionamento do Aeroporto Zumbi dos Palmares, em Maceió.
“O delegado José Carlos destacou a nocividade do jogo para a sociedade, relatando que algumas pessoas já cometeram suicídio devido às dívidas que contraíram após se tornarem viciados em Tigrinho. Por outro lado, os influenciadores ficaram cada vez mais ricos e ostentavam sua riqueza”, comentou PCAL em nota.
Veja a nota na íntegra:
“A Polícia Civil de Alagoas, por meio da Delegacia de Stelionatos, comandada pelo delegado Lucímério Campos, encerrou nesta segunda-feira (17) a Operação “Game Over” realizada para combater a prática ilícita do chamado jogo do Tigrinho. A operação começou na sexta-feira (14).
A ação, que também contou com a participação do Deputado Delegado Geral, Eduardo Mero, cumpriu mandados de busca e apreensão nas residências de influenciadores alagoanos que cometiam o crime de peculato ao incentivar seus seguidores a praticar esse tipo de jogo, que tem arruinou as finanças do povo.
Em coletiva de imprensa, que também contou com a presença do secretário executivo da Secretaria de Segurança Pública de Alagoas, delegado José Carlos André, foram revelados detalhes da operação.
Inicialmente, o delegado José Carlos destacou a nocividade do jogo para a sociedade, informando que algumas pessoas já cometeram suicídio devido às dívidas que contraíram após se viciarem no “Tigrinho”. Por outro lado, os influenciadores tornaram-se cada vez mais ricos e ostentam a sua riqueza.
O delegado Lucimério Campos disse que, após oito meses de investigação, a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Estelionato e com apoio de outros órgãos, acatou a decisão da 17ª Vara Criminal de busca e apreensão de diversos bens pertencentes a influenciadores e pessoas que os aconselhou.
Os mandados foram cumpridos nos bairros do Poço, Serraria, Jatiúca, Ouro Preto, Pajuçara, em Maceió, e na cidade de Marechal Deodoro.
Entre os bens apreendidos na operação estão carros de luxo – Porsches, Volvos e um Fiat Fastback – entre outros e uma lancha, além de joias, celulares, dinheiro e passaporte.
O valor dos bens apreendidos chega a R$ 38 milhões e pode aumentar à medida que as investigações avançam.
Nesta primeira fase, as buscas aconteceram nas casas de quatro influenciadores. Mas, segundo o delegado Lucimério Campos, o número de pessoas sob investigação envolvidas com o jogo do Tigrinho chega a 40.
O delegado geral adjunto da Polícia Civil de Alagoas, Eduardo Mero, disse que, além da 17ª Vara Criminal, os trabalhos da operação contaram com o apoio do Ministério Público do Estado, por meio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). . Ele acrescentou que as investigações continuarão até que todos os envolvidos sejam responsabilizados.“
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