A aprovação, ontem, no Senado, do Projeto de Lei 5.230/23 — que propõe a reestruturação do Novo Ensino Médio — poderá, finalmente, dar um rumo a esta etapa do ensino escolar. A avaliação é do deputado federal Rafael Brito (MDB-AL), presidente da Frente Parlamentar Mista pela Educação. Para ele, o modelo atual apresentava falhas e o PL dá possibilidade de corrigi-las.
Segundo o parlamentar, o Novo Ensino Médio também foi prejudicado pela falta de orientação do Ministério da Educação. “Faltou uma orientação do MEC em relação ao roteiro de formação de como isso deveria ser colocado dentro da rede (escolar). Quem dá as orientações é o ministério e, sem isso, o que a gente viu aconteceu com a formação roteiros: aula de brigadeiro, bolo, mandala e um monte de coisas que não têm relação com formação básica geral”, explicou, em entrevista, ontem, ao CB.Poder — parceria entre Correio Braziliense e TV Brasília.
O PL aprovado no Senado terá que retornar à Câmara dos Deputados —que manterá ou não as mudanças. Mas, para Brito, uma longa novela que prejudica alunos e professores pode estar chegando ao fim.
“Neste momento, 8 milhões de estudantes em todo o Brasil, em escolas públicas e privadas, estudam em um modelo de ensino médio que eles já sabem que será substituído. A discussão não é se o modelo atual permanece ou entra um novo. É justo que os nossos alunos, funcionários educativos e professores alarguem esta discussão, mantendo este modelo que, reconhecidamente, correu mal”, afirmou.
Negligência
Para o deputado, é sintomático que a educação não tenha sido um tema que recebeu atenção nas últimas eleições. Isso apenas confirma, segundo ele, o descaso com o tema — cujo maior exemplo é o fracasso do Novo Ensino Médio.
“O que temos visto, nos últimos tempos e nas últimas eleições, infelizmente, é que a agenda da educação não está a ser considerada como deveria na hora de votar e na escolha de um candidato. considerado na hora da votação, melhor será para a sociedade como um todo. Isso marca a criança, pois ela entra na escola primária em uma situação complicada e vai para o ensino médio sem saber o que deveria ter aprendido nesta fase da vida. “, lamentou.
Mas na área da educação não existem apenas lacunas e problemas — também há sucessos. Ele cita o programa Pé de Meia, principal programa do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “É o principal investimento que esta sociedade está a fazer na sociedade do futuro. Quinhentos mil alunos deixam de estudar todos os anos porque precisam de sair da escola para trabalhar. .
O deputado considera injusta a greve dos professores universitários, que já dura desde abril e não tem previsão de fim, até porque durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro não houve greves em instituições federais. “É um direito do servidor, mas fiquei pensando: o governo deu 9% (aumento) no ano passado e fez um esforço fiscal para adicionar mais 9% em janeiro do ano que vem. é em maio), seria, arredondando, 4% este ano. Lançando esse aumento para o início de janeiro, ele cobre a data-base deste ano, acredito que o governo federal fez o máximo esforço, e passa para. política, inflaciona o discurso de uma série de deputados e senadores que deslegitimam a greve”, explicou.
*Estagiário sob supervisão de Fabio Grecchi
Você gostou do artigo? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê sua opinião! O Correio tem espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores através do e-mail sredat.df@dabr.com.br
ra soluções financeiras
blue cartao
empresa de crédito consignado
download picpay
brx br
whatsapp bleu
cartão consignado pan como funciona
simulador crédito consignado
como funciona o cartão consignado pan
ajuda picpay.com