Mãe e irmão da ex-sinhazinha Djidja Cardoso, Cleusimar Cardoso e Ademar Cardoso, podem ser acusados de tráfico de drogas, tortura com morte e outros 12 crimes. Após a conclusão da investigação, a Polícia Civil deve indiciar um total de 11 pessoas, conforme anunciou nesta quarta-feira (19/6) o delegado Cícero Túlio, responsável pela investigação do caso.
“Se ela estivesse viva, seria um dos alvos da operação”, acrescentou o delegado Cícero Túlio, durante entrevista coletiva nesta quinta-feira (20).
Além da mãe e do irmão de Djidja, também estão presos funcionários do salão de beleza da família, o ex-namorado da empresária, o treinador e ex-personal trainer da família e dois funcionários de uma clínica veterinária suspeitos de fornecer cetamina ao grupo. .
O delegado acrescenta que Hatus Silveira, o personal trainer, atuou como intermediário entre a família Cardoso e o veterinário que forneceu a cetamina.
A Justiça do Amazonas concedeu prisão domiciliar à maquiadora Claudiele Santos da Silva, ao maquiador Marlisson Vasconcelos Dantas e a um dos funcionários da clínica veterinária acusados de fornecer cetamina.
A investigação envolveu duas operações, que resultaram na prisão de 10 pessoas. Na primeira fase, os mandados de busca e apreensão autorizados pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) foram cumpridos em residências da família Cardoso, em unidades Belle Femme, além de clínicas veterinárias como a MaxVet.
A segunda fase da operação, cumprimento de mandados de prisão contra o ex-namorado de Djidja Cardoso, Bruno Roberto Lima, o ex-fisiculturista Hatus Silveira e dois funcionários de um estabelecimento que fornecia drogas ao grupo investigado. O veterinário José Máximo, proprietário da clínica veterinária MaxVet e responsável por outros estabelecimentos, também foi preso.
Quem foi Djidja Cardoso
A empresária foi uma das estrelas do Festival de Parintins durante cinco anos. Ela foi encontrada morta em 28 de maio. O laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) aponta que a morte da ex-mocinha foi causada por um edema cerebral que afetou o funcionamento do coração e da respiração. A principal hipótese da polícia é que a morte esteja relacionada a uma overdose de cetamina, substância anestésica com efeitos alucinógenos e sedativos quando usada recreativamente.
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