A Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo de Proteção Animal de Goiânia, cumpriu, nesta terça-feira (2/7), mandado de busca e apreensão na Diretoria de Vigilância de Zoonoses da capital goiana e na residência de um servidor do órgão veterinário. Ele é suspeito de ter cometido crime de maus tratos contra pelo menos dois cães saudáveis que foram sacrificados sem justificativa legal.
Os cães foram sacrificados no dia 9 de maio, sendo um deles recolhido na rua e o outro levado ao órgão pelo dono, que teria solicitado a eutanásia. Porém, a prática em cães saudáveis, e sem recomendações previstas em lei, é considerada crime de maus-tratos.
“Nos locais foram apreendidos documentos, medicamentos e objetos que auxiliarão na investigação do crime, bem como se ocorreram outros atos criminosos, havendo indícios de supressão parcial do livro oficial do órgão visando encobrir os crimes. monitorado pela Polícia Técnico-Científica”, informou a Polícia Civil.
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A prática da eutanásia em cães hígidos, e sem recomendações previstas em lei, é considerada crime de maus-tratos
Divulgação/Polícia Civil de Goiás -
A prática da eutanásia em cães hígidos, e sem recomendações previstas em lei, é considerada crime de maus-tratos
Divulgação/Polícia Civil de Goiás -
A Polícia Civil de Goiás cumpriu mandado de busca e apreensão na Diretoria de Vigilância de Zoonoses da capital goiana e na residência de veterinário suspeito de ter cometido o crime de maus-tratos
Divulgação/Polícia Civil de Goiás
Eutanásia em animais
Segundo o Conselho Federal de Medicina Veterinária, a eutanásia animal é um procedimento necessário em algumas situações especiais e deve ser baseada em alto grau de respeito e garantida a ausência ou redução máxima de desconforto e dor nos animais, bem como adotar um método tecnicamente aceitável. e cientificamente comprovados, sempre observando os princípios éticos.
“A Resolução CFMV nº 1.000, de 11 de maio de 2012, estabelece procedimentos e métodos para a eutanásia de animais. A referida norma prevê que o procedimento deve ser adotado apenas em algumas situações específicas, o que inclui, entre outras situações: quando o estado de saúde do animal fica irreversivelmente comprometido, sendo um meio de eliminar a dor e/ou sofrimento dos animais, que não pode ser controlado através de analgésicos, sedativos ou outros tratamentos e quando o animal representa uma ameaça à saúde pública”, diz o CFMV.
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