A cantora de funk Letícia Minacapelly, conhecida como MC Princesa, passou por seis cirurgias para retirada de PMMA (polimetilmetacrilato) das nádegas após o procedimento estético causar deformação e necrose tecidual. A substância foi a mesma usada pela falsa biomédica Grazielly da Silva Barbosa na influenciadora Aline Ferreira, 33, que morreu após o procedimento.
Pelas redes sociais, MC Princesa compartilhou o atendimento médico que recebeu após a complicação da intervenção estética. “Há aproximadamente seis anos fui vítima de um erro médico: falharam nas gluteoplastias e nas injeções de PMMA. E desde então venho fazendo cirurgias ano após ano. sempre me manteve de pé Ano passado fiz uma cirurgia para retirada do PMMA”, contou o funkeiro.
“Se você está pensando em fazer algo no seu corpo porque não se sente bem ou porque realmente deseja mudar, informe-se bem com antecedência. Nunca (em hipótese alguma) permita que PMMA seja aplicado em seu corpo. permitir que sua vida ou seu futuro sejam afetados por erros de terceiros, ninguém merece passar por isso”, completa MC Princesa.
Riscos
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) afirma que o PMMA é “extremamente perigoso” quando usado fora das recomendações médicas. Portanto, a organização não recomenda o uso do produto para fins estéticos. Entre as possíveis complicações do uso indiscriminado da substância, a SBCP cita nódulos e processos inflamatórios e infecciosos, causando danos estéticos e funcionais desastrosos ou irreversíveis.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autoriza a aplicação do PMMA em apenas duas situações:
- Correção da lipodistrofia (alteração no organismo que leva à concentração de gordura em algumas partes do corpo) causada pelo uso de antirretrovirais em pacientes com síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS);
- Correção volumétrica facial e corporal, que é uma forma de tratar alterações, como irregularidades e depressões no corpo, preenchendo as áreas afetadas através da bioplastia.
“É muito importante ressaltar que, conforme informações aprovadas por esta Agência, o produto deve ser administrado por profissionais médicos capacitados. Para cada paciente, o médico deve determinar as doses injetadas e o número de injeções necessárias, dependendo da pele, características musculares e osteocartilaginosas de cada paciente, as áreas a serem tratadas e o tipo de indicação”, informa a Anvisa.
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