Uma das irmãs de Márcia Lanzane, morta pelo próprio filho na casa da família no Guarujá (SP), comemorou a prisão do sobrinho, Bruno Eustáquio Vieira, ocorrida nesta segunda-feira (7/7). “O presente que você me deu no meu aniversário, estou devolvendo hoje como presente antecipado”, escreveu Mariusa de Quadra nas redes sociais.
Na mensagem, a tia se referia aos aniversários deles: 21 de dezembro, quando Bruno matou a mãe, é aniversário dela. Ele, por sua vez, foi preso poucos dias antes de seu aniversário, 22 de julho.
“Sua hora chegou, bastardo. Eu disse que íamos pegar você. […] Pessoal, conseguimos prender o Bruno em Belo Horizonte. Valeu a pena cada km rodado. Justiça para Márcia Lanzane”, completou a tia.
Márcia Lanzane foi morta em dezembro de 2020. Bruno estava foragido da Justiça desde então.
Na data do crime, imagens do circuito interno de segurança do imóvel mostram mãe e filho em briga física. Os dois caem no chão e o jovem fica em cima dela. Bruno agarrou o pescoço da mãe e começou a socá-la. Márcia parou de reagir e o filho a deixou no quarto e foi para a sala assistir televisão.
O caso foi investigado pela Delegacia Sede do Guarujá. A investigação foi concluída em 31 de maio de 2021 e encaminhada ao Tribunal. Pouco depois, foi decretada a prisão temporária de Bruno.
Prisão
O trabalho das tias Mariusa e Minervina Lanzane de Quadra foi fundamental para a prisão de Bruno. Eles relataram o movimento ao g1. Os dois saíram do Guarujá no domingo (7/7) em direção a Belo Horizonte, após verem que a namorada do sobrinho compartilhou no Tik Tok imagens que sugeriam que eles estavam na capital mineira.
As irmãs então viram os estabelecimentos que seguiam a página do Tik Tok da namorada e foram até eles. Nesses locais apresentavam a foto do Bruno e perguntavam por ele.
Depois de muita pesquisa e conversas com comerciantes, os dois descobriram o local onde Bruno morava com a namorada. Com uma cópia do mandado de prisão, as tias acionaram a polícia para prendê-lo.
Segundo a Polícia Militar, Bruno resistiu à ordem dos policiais para parar e teve que ser imobilizado. Ele sofreu leves escoriações e foi levado ao Hospital Municipal Odilon Behrens.
Para o Correspondência, a Polícia Civil de Minas Gerais informou que Bruno foi levado à Delegacia de Plantão para realizar sua prisão. “Após procedimento de polícia judiciária, ele foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça”, acrescenta a instituição.
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