Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) divulgadas nesta segunda-feira (15/7) indicam que o Brasil avançou na vacinação infantil e saiu da lista dos 20 países com mais crianças sem imunizadas no mundo . Em 2021, o país ocupava o 7º lugar neste ranking e, em 2023, deixou de fazer parte da lista.
Relatório de organizações mundiais aponta que o número de crianças que não receberam nenhuma dose da DTP1, que protege contra difteria, tétano e coqueluche, caiu de 418 mil em 2022 para 103 mil em 2023. O número de crianças brasileiras que receberam não receber DTP3 também caiu: de 846 mil em 2021 para 257 mil em 2023.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, lembrou que o Brasil começou a perder conquistas importantes do programa de vacinação, como a erradicação da varíola e a eliminação da circulação do vírus da poliomielite, mas conseguiu reverter o cenário negativo.
“Em fevereiro de 2023, assim que assumimos a gestão, lançamos o Movimento Nacional pela Vacinação, um grande pacto para a retomada da cobertura vacinal. Zé Gotinha viajou pelo Brasil levando a mensagem de que as vacinas salvam vidas. E hoje, com o reconhecimento do Unicef e da Organização Mundial da Saúde, confirmamos que o Brasil se destacou positivamente com a retomada da cobertura vacinal”, destacou.
Segundo o Ministério da Saúde, entre os destaques de crescimento estão as vacinas contra poliomielite (VIP e OPV), pentavalente, rotavírus, hepatite A, febre amarela, meningocócica C (1ª dose e reforço), pneumocócica 10 (1ª dose e reforço), tríplice viral (1ª e 2ª doses) e reforço triplo bacteriano (DTP).
Nos 13 imunizantes que apresentaram recuperação, o aumento médio foi de 7,1 pontos percentuais, e nacionalmente o que mais cresceu em cobertura foi o reforço da tríplice bacteriana, com 9,23 pontos, passando de 67,4% para 76,7%. Ao avaliar a cobertura vacinal entre os estados, a maioria mostra melhora na cobertura das 13 vacinas citadas.
Cenário global
Embora tenha havido avanços positivos no Brasil, o cenário foi diferente globalmente. O número de crianças que não receberam nenhuma dose de DPT1 aumentou de 13,9 milhões em 2022 para 14,5 milhões em 2023.
(foto: Divulgação/Unicef)
“As últimas tendências demonstram que muitos países continuam a não vacinar demasiadas crianças. Colmatar a lacuna na imunização requer um esforço global, com governos, parceiros e líderes locais a investirem em cuidados de saúde primários e trabalhadores comunitários para garantir que todas as crianças sejam vacinadas e que a saúde geral os cuidados são fortalecidos”, disse a Diretora Executiva do Unicef, Catherine Russell.
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