A ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, informou, nesta terça-feira (16/7), durante entrevista coletiva, que 56% dos incêndios que atingiram o Pantanal foram extintos. Segundo o relatório, dos 55 incêndios identificados, 31 foram extintos e outros 24 continuam activos, dos quais 22 estão controlados.
“Mesmo agora, com 56% dos incêndios extintos, já temos um processo de 40% dos incêndios que devem ser controlados, e temos 4% que estão em combate que ainda não estão controlados. O facto de estarem extintos não significa que não devam continuar a ser monitorizados, porque, às vezes, tem-se um processo de extinção e há reincidência do incêndio, por isso não deixamos de monitorizar”, afirmou o ministro.
Os incêndios no Pantanal atingiram grandes proporções neste ano, com 468 mil hectares devastados entre janeiro e junho de 2024. Segundo dados do MapBiomas, 79% dos incêndios ocorreram somente no mês de junho, atingindo uma área equivalente ao dobro do tamanho de Belo. Horizonte.
Os incêndios no Pantanal de Mato Grosso do Sul tiveram trégua após um período crítico e atípico, em que o fogo persistiu por mais de 40 dias. Até a noite do último domingo (14/7), os brigadistas ainda trabalhavam no rescaldo das chamas na região de Maracangalha.
Na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicou uma Medida Provisória que destina um crédito extraordinário de R$ 137.638.217,00 para ações emergenciais de combate ao aumento do número de queimadas na região do Pantanal. O crédito total alocado chega a mais de R$ 237 milhões em recursos para o enfrentamento da crise no Pantanal, quando somados aos R$ 100 milhões alocados anteriormente.
Em situações de emergência como esta, o uso da tecnologia será cada vez mais utilizado e essencial para a vigilância e o combate, como explica Euclides Lourenço Chuma, professor e investigador do Instituto de Engenheiros Eléctricos e Electrónicos (IEEE). “A Mobilidade Aérea Avançada (AAM) é um exemplo de tecnologia que proporciona um sistema de transporte aéreo sem controle humano, ferramenta criada com o objetivo de realizar missões complexas, como resgate de desastres naturais ou combate a incêndios”, afirma.
No Brasil, já existem projetos que utilizam inteligência artificial para monitorar áreas de conservação. Um exemplo é o projeto “Mapeamento Agrícola no Cerrado via Combinação de Imagens Multisensoriais” (MultiCER), desenvolvido por pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em colaboração com universidades estaduais. O projeto utiliza IA para mapear a intensificação agrícola no Cerrado, alcançando uma precisão de até 97%.
*Estagiário sob supervisão de Pedro Grigori
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