Há 25 anos, o mundo conhecia Neo, o herói de matriz. Na época, era 1999 — e o personagem pensava que na verdade morava em 1999. Porém, na verdade, ele vivia em 2199. O mundo como ele conhecia era uma simulação, uma versão falsa da década de 1990, criada por inteligência artificial. para controlar a humanidade.
Mas a história do filme poderia ser real? É possível que você esteja vivendo uma simulação? Segundo alguns cientistas, a resposta é sim. A teoria vem de um grupo de físicos, liderado por Thomas Campbell, ex-cientista da NASA, junto com Farbod Khoshnoud, da Universidade Politécnica da Califórnia, que está na vanguarda dos estudos sobre o assunto.
A hipótese controversa dos cientistas é que o universo poderia funcionar como um videogame. Ou seja, geraria uma realidade “sob demanda” para observadores conscientes.
Esse pensamento foi teorizado por filósofos desde o século passado e se popularizou justamente com o filme matriz. Baseia-se numa interpretação não convencional da mecânica quântica, demonstrada através da experiência da dupla fenda.
Quando a luz é disparada através de duas fendas, um padrão de interferência pode ser observado, o que indica que a luz age como uma onda. Mas ao observar a luz com detectores, o padrão desaparece, o que parece indicar que a própria observação afeta o comportamento das partículas. Isto é, as partículas subatômicas parecem se comportar de maneira diferente quando observadas.
Para Campbell, esta experiência pode ser uma indicação de que a realidade só é “renderizada” no momento da observação. Ou seja, da mesma forma que um jogo virtual só gera partes do universo que o jogador vê enquanto joga.
Consciência
A teoria da simulação de Campbell difere do conceito de “simulação ancestral” do filósofo Nick Bostrom, da Universidade de Oxford (Reino Unido), que primeiro descreveu a hipótese da simulação. “Nossa hipótese difere da de Bostrom porque considera a consciência como um elemento essencial da realidade, e não como resultado de simulação”, explica.
A equipe prepara uma série de experimentos. Uma delas é armazenar dados sobre trajetórias de partículas em pen drives separados e destruir aleatoriamente alguns deles antes que alguém veja os resultados. Se os padrões de interferência só aparecessem quando os dados de trajetória correspondentes fossem destruídos, seria uma “prova” de que a realidade estava sendo gerada no momento da observação.
Apesar destas experiências, é necessário ressaltar que esta teoria é altamente especulativa e controversa. A maioria dos físicos acredita que existem explicações mais plausíveis para os efeitos do que a hipótese de uma simulação.
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