Artigo divulgado pela Universidade da Flórida relatou a descoberta do primeiro caso de jeilongvírus — associado a infecções respiratórias — nos EUA. John Lednicky, técnico em microbiologia e professor da universidade, foi o responsável pela pesquisa, que contou com a ajuda de um gato preto chamado Pepper — Pimenta, em tradução livre.
Em maio, Lednicky recebeu um “presente” de Pepper: um rato morto deixado no tapete. A demonstração de carinho do felino já era comum para o dono, mas o lado técnico de microbiologia do americano o fez levar o cadáver a um laboratório, para fazer exames e descobrir se o roedor era portador do vírus da varíola do veado-mula.
Durante seus estudos, Lednicky e sua equipe descobriram que o rato-do-algodão comum na verdade abrigava um vírus jeilong – anteriormente encontrado apenas na África, Ásia, Europa e América do Sul – que infecta mamíferos, répteis, aves e peixes, e pode causar doenças graves em humanos.
O vírus
Segundo Lednicky, o vírus encontrado no camundongo deixado por Pepper era geneticamente muito diferente de outros jeilongvírus. “Cresce igualmente bem em células de roedores, humanos e primatas não humanos [macacos]tornando-o um ótimo candidato para um evento de repercussão”, disse o professor em comunicado.
“Não estávamos prevendo um vírus deste tipo, e a descoberta reflete a constatação de que muitos vírus que não conhecemos circulam em animais que vivem perto de humanos. E, de facto, se olhássemos, muitos mais seriam descobertos”, disse Emily DeRuyter, doutoranda no Departamento de Saúde Ambiental e Global.
Ainda há pouca informação sobre o jeilongvirus. Apesar de poder infectar outras espécies, e de ter sido encontrado em um roedor tão próximo dos humanos, Emily diz que não é motivo para pânico, já que há muito pouco contato direto entre ratos e pessoas.
Lednicky relatou que a equipe da Universidade da Flórida conseguiu cultivar o vírus em laboratório, o que lhes permitiu continuar a examinar as características.
“Idealmente, seriam feitos estudos em animais para determinar se o vírus causa doenças em roedores e outros pequenos animais”, disse Lednicky. “Eventualmente, precisamos determinar se ele afetou humanos em Gainesville e no resto da Flórida.”
Foi relatado que Pepper não desenvolveu sintomas resultantes da exposição ao rato contaminado. Segundo Lednicky, o proprietário, os gatos evoluíram para comer roedores e não adoecerem com os vírus transmitidos por eles. “Mas precisamos fazer testes para saber se o vírus afeta animais de estimação e humanos”, concluiu.
Clique aqui e leia o artigo original na íntegra.
*Estagiário sob supervisão de Pedro Grigori
pan cred login
whatsapp download blue
bpc consignado
pague menos png
abara png
picpay baixar
consignado do auxílio brasil
empréstimo sem margem inss
inss credito
bpc loa