Realizado pela Washington State University e publicado na revista Jornal de Estudos da Criança e da Família, Um estudo divulgado nesta quarta-feira (12/04) revela que adolescentes que acham que seus pais usam maconha têm maior probabilidade de considerar experimentar. A pesquisa também indica que a proximidade nas relações entre pais e filhos desempenha um papel importante nas opiniões dos jovens sobre a planta.
As descobertas podem ajudar os pais que usam a droga a criar estratégias eficazes para mostrar os riscos da cannabis para a saúde dos seus filhos, especialmente em estados como Washington, onde o seu uso é legal.
Segundo a professora Stacey JT Hust, principal autora do estudo, os pais precisam reconhecer que o uso de cannabis é importante para a educação dos seus filhos. “Se os adolescentes perceberem que seus pais usam maconha, quer eles realmente a usem ou não, isso pode passar a mensagem de que o comportamento também é aceitável para eles, especialmente sem conversas explícitas que estabeleçam limites para o adolescente”, ressalta.
Durante a investigação, a equipa de investigação entrevistou 276 adolescentes com idades entre os 13 e os 17 anos sobre as suas percepções sobre o consumo de cannabis dos seus pais, a sua proximidade com os pais e o nível de monitorização parental nas suas vidas.
Os resultados mostram que 32% dos adolescentes acreditavam que os seus pais usavam cannabis, enquanto 25% pensavam que apenas as suas mães a usavam. Estas perceções foram associadas à diminuição das atitudes negativas em relação à cannabis e ao aumento das intenções de consumo.
Verificou-se também que a influência da proximidade parental é diferente consoante o género. Adolescentes próximos de mães não usuárias relataram menores intenções de uso da droga. Por outro lado, adolescentes próximos de mães usuárias de cannabis exibiram atitudes mais positivas e intenções mais fortes de uso da substância. Para os pais, a proximidade foi associada a atitudes mais positivas em relação ao consumo de cannabis, independentemente de o pai a ter consumido ou não.
Os cientistas também descobriram que o monitoramento dos pais pode ser um fator de proteção contra o uso da planta por menores, principalmente meninos. Neste caso, aqueles que relataram níveis mais elevados de monitorização – medidos pelo facto de os seus pais saberem onde estavam e quem eram os seus amigos – expressaram atitudes mais negativas em relação à cannabis do que as raparigas.
Jessica Willoughby, coautora do estudo, explica que discussões abertas e honestas sobre o uso de drogas podem diminuir a probabilidade de os adolescentes verem a substância de forma positiva. “Os pais precisam de estar atentos à forma como falam sobre o seu uso com os seus filhos. Eles precisam de deixar claro que a cannabis é um produto destinado a adultos e comunicar os seus potenciais danos, especialmente para o desenvolvimento cerebral dos adolescentes”.
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