Fevereiro é o mês da rara conscientização – geralmente doenças crônicas que, de acordo com o Ministério da Saúde, podem afetar entre 3,5% e 6% da população mundial. Estima-se que existem 5.000 tipos de tipo e, entre eles, MPS-II, também chamado de síndrome de Hunter, que é mucopolissacaridose com a maior prevalência do Brasil.
MPS-II é uma conseqüência da falha genética do cromossomo X-quase todos os pacientes são do sexo masculino. Doença progressiva e incurável leva à deficiência na produção de uma das enzimas responsáveis pela degradação dos glicosaminoglicanos (GAGs), substâncias presentes em quase todos os tecidos do corpo. Quando não são degradados, essas substâncias se acumulam nas células e podem causar órgãos, respirar problemas circulatórios, esqueléticos, surdez, dificuldade no desenvolvimento e deterioração neurológica, comprometendo a qualidade de vida e reduzindo a longevidade dos pacientes afetados.
Os sintomas começam a ser perceptíveis nos primeiros meses de vida. A criança com MPS-II pode ter aumentado o fígado e o baço, articulações duras, atraso da fala, dificuldades de cuidados e perda de habilidades adquiridas, entre outras manifestações. No entanto, esses sinais podem ser confundidos com outras patologias, fazendo com que o paciente passasse especialistas diferentes e sofra uma série de exames – e às vezes também tratamentos inadequados – até que o diagnóstico correto seja recebido através de testes bioquímicos e genéticos.
Tratamento
Atualmente, o tratamento disponível no Brasil para MPS-II não é capaz de tratar os efeitos neurológicos da doença devido à chamada “barreira hematoencefálica”. Essa camada de defensor é formada por um conjunto de células que atuam como um filtro altamente seletivo que protege o sistema nervoso central contra ataques de microorganismos e impede a maioria dos medicamentos orais ou injetados no sangue de alcançar o cérebro.
Um novo tratamento em revisão pela Agência Nacional de Vigilância da Saúde (ANVISA), aprovada em 2021 no Japão, usa uma tecnologia que permite que a medicação intravenosa atravesse a barreira hematoencefálica, levando a substância ao sistema nervoso central. O medicamento contém a enzima semelhante aos deficientes em pacientes com MPS II.
“Nos estudos clínicos, os indicadores de eficácia eram bastante evidentes, com biomarcadores de doenças sanguíneas reduzidas, líquido de urina e rachy da água (que indica o desempenho do sistema nervoso central)”, diz Roberto Giugliani, um médico de geneticista do hospital de clínnicas De Porto Alegre e Professor Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), bem como Chefe de Doenças Raras da Genômica Dasa e diretor da Casa Dos Raos.
Cognição
Segundo o médico, responsável pela pesquisa com a substância alfapabinafuspe no Brasil, os pacientes também têm melhora cognitiva, diminuição da medição do fígado e do baço e melhoria a respiração. “Quando achamos que o MPS II é uma doença rara, com cerca de dois novos casos diagnosticados no país todos os meses e que os pacientes que estão fora de estudo não estão recebendo tratamento e que pioram todos os dias em sua estrutura neurológica, entendemos que a aprovação da nova droga de Anvisa se torna necessária e urgente ”, insiste Giugliani.
Os resultados da Fase II do estudo revelaram que o tratamento pode ser benéfico para manter ou estabilizar o desenvolvimento neurocognitivo de pacientes com manifestação grave da doença. Também mostrou eficácia nas manifestações fora do sistema nervoso central, sugerindo o uso para o tratamento de manifestações neurológicas e não neurológicas de pacientes com MPS-II.
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