Pacientes com câncer de pâncreas podem se beneficiar de tratamentos mais precisos no futuro, graças a uma descoberta de cientistas da Universidade de Birmingham, na Inglaterra. Segundo o estudo, publicado ontem na revista Comunicações da naturezaOs cientistas notaram que alguns tumores podem ser mais suscetíveis a terapias baseadas em macrófagos, células imunológicas fundamentais na resposta do sistema imunológico do câncer.
A pesquisa foi liderada pelos professores Shivan Sivakumar, da Universidade de Birmingham, e Rachael Bashford-Rogers, da Universidade de Oxford, na Inglaterra. O estudo apresenta o mapa imune mais detalhado do câncer de pâncreas até agora, revelando como o sistema de defesa do corpo interage com esse tipo de tumor. Os resultados indicaram que algumas células cancerígenas têm maior probabilidade de se infiltrar pelas células T – que ajudam no combate a infecções e doenças – enquanto outros têm maior infiltração de células mielóides – células imunes que produzem glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas – sugerindo – sugerindo seu potencial terapêutico.
A pesquisa envolveu amostras de 12 pacientes na criação de um mapa de células tumorais. Sivakumar explicou que o câncer de pâncreas é resistente às terapias imunológicas atuais. Isso ocorre porque a resposta imune ao tumor difere de outros tipos de câncer. “Mapeamos como o sistema imunológico está estruturado em pacientes com câncer de pâncreas, ajudando a entender quais células imunológicas estão presentes e como o tumor escapa da resposta imune. Isso mostra a necessidade de ensaios clínicos para avaliar a infiltração imunológica ao longo do tempo, o que pode pavimentar O caminho para novos tratamentos personalizados “, disse ele.
O professor Rachael Bashford-Rogers apontou que o estudo ajudará a melhorar os tratamentos. “Identificamos estratégias para reforçar respostas celulares específicas e eliminar células imunossupressoras, o que pode melhorar as terapias imunológicas”, disse ele.
Alvos precisos
O estudo também identificou alvos terapêuticos importantes, como células T reguladoras ativadas (Tregs) e células B, que são muito importantes na imunopatologia da doença. Essas estruturas podem ser usadas para distinguir pacientes que se beneficiariam de tratamentos que ativam a resposta imune no tumor, ricos em células T e B, daqueles com um ambiente tumoral altamente supressor, dominado por células mielóides.
Além disso, os pesquisadores destacaram o alvo do Tigit – um importante inibidor na limitação da imunidade adaptativa e inata – já identificada como relevante no câncer de pâncreas, e sugeriu o CD47 – que atua na proteção de células saudáveis e na remoção de doentes ou envelhecidos Células – como um novo alvo terapêutico.
Sivakumar alertou a gravidade da doença. “O câncer de pâncreas é o quinto letal no Reino Unido, com 9.000 mortes anuais. Embora uma pequena porcentagem de pacientes seja elegível para a cirurgia, a taxa de recorrência após o tratamento é extremamente alta. A taxa de sobrevivência após o diagnóstico, é inferior a 7% e alcance Cinco anos, o mais baixo entre os tumores comuns.
Fabio Santiago, professor de oncologia no Centro Universitário Idomed/Città e membro associado da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, ressalta que, ao mapear o sistema imunológico dos pacientes, é possível identificar quais células imunológicas estão presentes e como o tumor pode escapar da defesa do corpo. “Esse entendimento abre caminho para novas abordagens terapêuticas mais precisas e adaptadas ao perfil imunológico de cada paciente. Alguns tumores podem ser mais sensíveis às terapias de células T, enquanto outros podem responder melhor a abordagens envolvendo macrófagos, células imunológicas que podem ser ativadas contra o carcinoma.”
A equipe de Sivakumar realiza uma pesquisa com vacina de mRNA para câncer de pâncreas, na tentativa de evitar a recorrência. “Também estamos abrindo outros dois estudos clínicos sobre a doença e trabalhando com o setor privado para desenvolver novos tratamentos”, disse ele. Ele destacou a importância da pesquisa translacional em lugares como Birmingham, que realizam mais de 150 operações de tumores pancreáticos por ano.
Baixa resposta ao tratamento
“Este estudo é muito importante porque o câncer de pâncreas é uma das doenças do câncer mais agressivas com as quais lidamos na prática cotidiana. Apenas cerca de 7 % dos pacientes que tiveram um diagnóstico de câncer de pâncreas vive por cinco anos e apenas 1 % atinge 10 anos de sobrevivência , com essa informação, podemos ver a agressividade dessa patologia Que avaliando o microambiente tumoral, cânceres pancreáticos em vários pacientes, é possível bem prescrito para o tratamento do câncer. “
Márcio Almeida, oncologista da Oncoclínica Brasília
Baixa resposta ao tratamento
“Este estudo é muito importante porque o câncer de pâncreas é uma das doenças do câncer mais agressivas com as quais lidamos na prática cotidiana. Apenas cerca de 7 % dos pacientes que tiveram um diagnóstico de câncer de pâncreas vive por cinco anos e apenas 1 % atinge 10 anos de sobrevivência , com essa informação, podemos ver a agressividade dessa patologia Que avaliando o microambiente tumoral, cânceres pancreáticos em vários pacientes, é possível bem prescrito para o tratamento do câncer. “
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