Cristiane Damasceno, ou Cris, como prefere ser chamada, é candidata à presidência da OAB na chapa 33, “Inovar a Ordem”. Advogada, Cris nasceu e cresceu em Sobradinho. “Sou filha de Brasília. Minha mãe é piauiense e meu pai veio da Bahia. Nasci em Sobradinho e morei lá por 26 anos. Brinco que a cidade era como um feudo – todo mundo se conhecia; era era como uma pequena cidade do interior, muito acolhedora”, comenta. Filha de professora, Cris iniciou seus estudos em uma escola fundada e dirigida por sete irmãs negras, que ela considera uma grande fonte de inspiração, assim como sua mãe. “Minha mãe sempre me ensinou que estudar é a chave para transformar a vida e que a independência financeira é fundamental para a felicidade. Sempre levei isso muito a sério”, afirma.
Cris optou por estudar Direito porque, embora não tivesse as melhores notas em ciências exatas, sempre se destacou nas disciplinas de humanidades. Após um teste vocacional, percebeu que o mundo jurídico era o seu caminho. “Sempre tive instinto de justiça e o descobri no terceiro ano do ensino médio”, lembra ele. Ela ingressou no Centro Universitário de Brasília (Ceub), onde fez um choque de realidade: “Lá conheci filhos de senadores, governadores, empresários… Era um mundo completamente diferente do meu e isso me motivou ainda mais. No sexto semestre comecei a atuar como docente em um curso pequeno”, conta.
Na advocacia, Cris escolheu a área criminal, mesmo reconhecendo-a como uma área desafiadora. “Lidamos com traumas secundários, pois estamos em contato direto com as dificuldades das pessoas, principalmente em questões que envolvem a perda de liberdade”, explica. Além de Direito, ministra cursos de graduação e pós-graduação no Uniceub e no PDI, e coordena projeto na Penitenciária Feminina, focado no atendimento e apoio à ressocialização de mulheres encarceradas.
Em sua candidatura, Cris defende a paridade de direitos das mulheres. “Na OAB enfrentei discriminação de gênero. As políticas afirmativas vieram em boa hora para buscar a paridade, mas as mulheres ainda encontram barreiras nos cargos de maior destaque, como o de presidente”, afirma. Ela sonha em criar uma escola dedicada à formação de mulheres líderes na política, para inspirar e capacitar as novas gerações. “Recentemente, ouvi um cientista dizer que precisamos abrir esses espaços para que as meninas possam mudar a forma como veem suas possibilidades. Não podemos nos ver nessas posições de liderança, porque sempre vemos homens brancos ocupando essas posições”, ela reflete. “Para as mulheres, entrar na política é arriscado: quando o sistema percebe que você é competente e pode ameaçar a posição de certas pessoas no poder, você se torna um alvo”, acrescenta.
Outro tema central de sua campanha é a questão racial. Recentemente, uma representação do candidato Everardo Gueiros — Vevé — contestou todos os candidatos inscritos segundo cotas raciais. Em resposta, o Subcomitê de Heteroidentificação convocou todos os candidatos a se manifestarem. Cris relatou o constrangimento que sentiu e denunciou o episódio como racismo. “Defendi no Conselho Federal que as comissões de heteroidentificação eram obrigatórias para evitar fraudes. Minha recomendação é que a autodeclaração seja respeitada, pois só nós entendemos a nossa dor. disse que clarearia minha foto para divulgação afirmando que as pessoas são racistas e que seria difícil eu aparecer com a minha cor. Imediatamente disse que não, afirmo minhas raízes com orgulho”, afirma.
empréstimo para pensionista do inss
empresas de emprestimo consignado
nova taxa de juros consignado
telefone noverde
picpay idade mínima
pague menos bancarios
simulador de financiamento safra
simulação consignado bb
simular empréstimo para aposentado
go pan consignado
emprestimo para negativados bh