Os três poderes estavam presentes na abertura do ano do judiciário, que terão muitos desafios e possíveis confrontos. A sessão solene no plenário da Suprema Corte federal (STF) contou com a presença do presidente Luiz Inacio Lula da Silva, vice-presidente Geraldo Alckmin, presidente do Senado David Alcolumbre (Union-AP), presidente da Câmara dos Representantes, Hugo Motta (Republicanos-PB), o procurador-geral, Paulo Gonet e o presidente do Conselho Federal da Associação de Advogados Brasileiros (OAB), Beto Simonetti, recebidos pelos 11 ministros do Tribunal.
O ano começa com controvérsia: o poder do Congresso de liberar e executar emendas. Por trás dos discursos leves da solenidade, um clima de acomodação no espaço e prerrogativas de cada poder ameaçam a harmonia.
O presidente da Suprema Corte, ministro Luís, Roberto Barroso, disse que os três poderes do país são independentes e harmônicos e são unidos pelos princípios da Constituição. “Aqui estamos nós, os presidentes dos três poderes. Presidente Lula, que foi eleito com mais de 60 milhões de votos. Presidente David Alcolumbre, eleito com 73 votos em 81 senadores, e o presidente Hugo Motta, o segundo candidato mais votado na história de A Câmara de Deputados, com 444 votos em 513 “, disse ele.
Barroso acrescentou: “E eu fui eleito com 10 votos em 11. Só não votei em mim. Lembro que todas as democracias reservam uma parte do poder a ser exercida por agentes públicos que não são eleitos pelo voto popular, então que permanecem imunes às paixões políticas de cada momento.
Barroso abriu sua declaração com um tipo de responsabilidade. Tudo começou com um equilíbrio do judiciário durante o recesso. No período, mais de quatro mil casos foram concluídos pela presidência e vice -presidência do Tribunal. Barroso também apresentou dados atualizados sobre o judiciário, que possui 18.000 juízes e 280.000 servidores. “Somos a instituição mais capilaridade da República, servindo quase todos os seis mil municípios brasileiros”, disse ele.
Segundo o ministro, atualmente existem 80 milhões de casos pendentes, um número reduzido em quatro milhões no ano passado. “A maior redução no número de processos desde o início desta conta”, disse ele. Ele também enfatizou que o judiciário brasileiro está entre os mais produtivos do mundo, com uma média de 4.400 casos por juiz.
Após os dados, o presidente do STF contou com ataques, apresentando o orçamento do judiciário. “É necessário não supervalorizar as críticas que geralmente são injustas ou frutos do mal -entendido do trabalho dos juízes”, disse ele.
O ministro explicou que o custo da justiça brasileira é de US $ 132,8 bilhões, representando 1,2% do PIB. “Esse é um valor que, em termos percentuais, tem diminuído ao longo dos anos. Em 2009, o judiciário do sindicato correspondeu a 4,83% do orçamento fiscal. Em 2025, essa proporção será de 2,93%”, apontou ele. Além disso, em 2024, o judiciário levantou R $ 56,74 bilhões, o que representa 52% de suas despesas totais. “Somos contra todos os tipos de abuso, e o Tribunal Nacional de Justiça é atencioso”, disse Barroso.
Na segunda parte de seu discurso, o ministro destacou os projetos planejados para o ano, incluindo iniciativas para o judiciário, direitos fundamentais e inovação no judiciário. O exame de magistratura nacional foi instituído, que teve duas edições e estabelece um padrão nacional de qualidade, sem comprometer a autonomia dos tribunais para realizar seus próprios concursos. Medida semelhante foi adotada para os escritórios do notário, com a criação do exame nacional do notário.
Além disso, o Conselho Nacional de Justiça regulou uma determinação de STF para enfrentar violações dos direitos fundamentais no sistema prisional e implementou a paridade de gênero nas promoções para os ganhos para o segundo grau, garantindo que 40% das vagas sejam destinadas às mulheres. Também foi lançado um programa de bolsas de estudo para candidatos negros ao judiciário, feitos com investimentos da iniciativa privada. O programa oferece cursos preparatórios gratuitos e um subsídio de custo para os 100 melhores, com o objetivo de refletir sobre o judiciário a diversidade da sociedade brasileira. “Espera -se que a demografia do judiciário se pareça mais com a da sociedade brasileira”, disse Barroso.
No campo da sustentabilidade e inovação, o STF inaugurou uma planta fotovoltaica e plantou 5.500 árvores na floresta suprema, além de lançar o programa de justiça zero carbono, que requer a neutralidade das emissões de carbono em todos os tribunais até 2030. implementado para ajudar ministros e consultores, e o portal único de serviços judiciários, unificando os dados do processo em processo. Como parte da racionalização do judiciário, o Supremo Tribunal e o CNJ promoveram a extinção de 8,4 milhões de execuções fiscais pararam há mais de um ano, bem como mapeando ações contra o poder público, permitindo que as estratégias reduzissem litígios e melhorem a eficiência de o sistema judicial.
Então Barroso aproveitou a oportunidade para celebrar a democracia brasileira. “Os três poderes presentes aqui são unidos pelos princípios e propósitos da Constituição. Somos independentes e harmoniosos como a Constituição determina. Mas mais do que isso, somos pessoas que querem bem e, acima de tudo, querem o bem do Brasil, “Ele disse que o ministro que deixará a presidência em setembro e será substituído pelo atual deputado, Edson Fachin.
De acordo com o ministro, o Presidente da Associação de Advogados Brasileiros, Beto Simonetti, afirmou que a democracia deve ser constantemente defendida. “Reafirmo o compromisso da lei com a Constituição, a justiça e o Estado de Direito Democrático. A sociedade brasileira permanece vigilante e ciente de que os direitos fundamentais não são rotulados, mas as realizações que exigem proteção constante. em seu discurso.
Finalmente, o procurador -geral, Paulo Gonet, desejou um ano frutífero e total sucesso no árduo e alto cargo de Guardian da Constituição. “Além desse voto, esta é uma oportunidade apropriada para a PGR reafirmar seu compromisso de agir firmemente, coragem e serenidade no exercício das várias competências confiadas a ele pelo constituinte, começando com o que é fundamental: a defesa do Ordem Legal e o Regime Democrático “, diz ele.
STF retoma julgamentos controversos
O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou as sessões do julgamento e seguirá em 2025, conduzindo -as todas as quartas -feiras e quintas -feiras do mês. Confira as diretrizes de fevereiro:
Revista íntima
A Suprema Corte retomou o julgamento em revistas íntimas vexatórias nas prisões (são V959620), sob o relator do ministro Edson Fachin. Em outubro, a maioria votou na proibição, mas o ministro Alexandre de Moraes destacou o tema para novas análises, com a repercussão geral reconhecida (tema 998).
Letalidade da polícia
O ADPF 635 foi retomado, o que questiona a letalidade e as violações dos direitos humanos nas operações policiais no Rio de Janeiro. O julgamento foi suspenso em novembro, depois de ler o relatório pelo ministro Edson Fachin e manifestações das partes.
Ditatorship Annisties Caller
O Supremo Tribunal também julgou o ADPF 777, que contesta o cancelamento de anistia e pensões de 313 cabos das forças armadas removidas em 1964. O executivo alegou falta de evidências de perseguição política, enquanto o OAB considera ilegal a medida. O caso está sob o relator do ministro Cármen Lúcia.
Repatriamento de crianças
Hoje será analisado a ADI 7686, que questiona a aplicação da Convenção de Haia sobre seqüestro de crianças internacionais. O PSOL pede que o retorno ao país de origem seja proibido se houver suspeita de violência doméstica. O relator é o ministro Luís Roberto Barroso. Pela primeira vez, o Gabinete do Procurador-Geral da Câmara dos Deputados participará do julgamento com apoio oral do vice-vice-Soraya Santos (PL-RJ).
Atribuições de guardas municipais
Em 13 de fevereiro, o STF retomará o re 608588, que avalia a constitucionalidade das regras da cidade de São Paulo na Metropolitan Civil Guard. O relator Luiz Fux considerou os padrões válidos, mas há divergências entre os ministros. O caso tem repercussão geral (tema 656).
Liberdade da imprensa
No dia 19, a Suprema Corte analisará embargos no Re 1075412 sobre o passivo da imprensa por entrevistas com falsas alegações. O ministro Edson Fachin propôs que os veículos sejam responsáveis apenas se houver má fé, negligência ou se não garantem o direito à resposta.
Nepotismo
Também no dia 19, o re 1133118 será retomado, que discute a legalidade da nomeação de parentes para posições políticas no município de Tupã (SP). O tema tem repercussão geral (tema 1000) e está sob o relator do ministro Luiz Fux.
Abuso de autoridade
No dia 27, o Supremo Tribunal julgará as ações por abuso de autoridade. O ADPF 338 questiona um artigo do Código Penal que agrava as penalidades por crimes contra a honra cometidos contra funcionários públicos. Outras disposições de disputa da ADIS 13.869/2019, que lidam com abusos cometidos por agentes públicos.
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