A pluma é formada por penas e tem aparência leve, que flutua de acordo com o vento. Nada mais justo do que uma banda que leva esse nome passeando organicamente pelos streamings e palcos. O grupo paulista Pluma se jogou ao vento e ganhou tranquilidade com um sopro de leveza entre os fãs no Brasil e agora apresenta o álbum Não leve a malo trabalho de estreia da banda.
Com sucesso inicial em apenas dois EPs lançados, Pluma já percorreu um longo caminho, fazendo parte da programação de eventos como o Primavera Sound Barcelona e os paulistanos Nômade Festival e Balaclava Fest. Além de ter passado por cidades como Brasília e Goiânia e ter centenas de milhares de músicas tocadas nas plataformas. O maior sucesso da banda até agora é Mais do que eu posso dizersegundo single da banda lançado em 2020, que já atingiu 1,4 milhão de reproduções.
Juntos desde 2019, Diego Vargas (teclado e sintetizador), Guilherme Costa (baixo), Lucas Texeira (bateria) e Marina Reis (vocal) começaram com Pluma para um projeto de faculdade. Estudaram Produção Fonográfica na Belas Artes de São Paulo e formaram banda para se formar. “Era um trabalho de faculdade. Tivemos muita sorte, porque nos reunimos de forma mais ou menos aleatória. Já sabíamos o que cada um fazia, já estávamos de olho, mas não achávamos que daria mais que trabalho”, lembra o vocalista. “O objetivo era tirar nota boa no trabalho”, diz o tecladista.
Assumem que, mesmo querendo fazer algo de que se orgulhassem, foi com o marasmo da pandemia que decidiram gravar a sério e colocar Pluma como projecto. Porém, quando surgiu a possibilidade de fazer shows, viram que o resultado foi muito mais eficaz do que imaginavam. “Foi uma loucura, conseguimos chegar a lugares e pessoas que não esperávamos com relativa rapidez”, destaca Guilherme Costa.
O disco Não leve a mal Isso vem principalmente da necessidade de músicas novas para compor o repertório da banda, que já era escasso para os palcos que o quarteto pretendia percorrer. Por isso, desde 2022, trabalham em um álbum que soma ao que já apresentaram.
Enquanto no que foi lançado anteriormente a intenção era apenas transformar um grupo de estudos em banda, agora a ideia é que a banda faça efetivamente parte da cena. “Dois anos de processo é muito tempo e também traz muita expectativa, queiramos ou não. Chegamos a alguns lugares com os dois EPs e nossa expectativa de lançar esse álbum é chegar a mais lugares e nos posicionar realmente no mercado”, afirma Marina.
Embora pareçam pragmáticos na escolha de lançar um álbum para adicionar mais 12 faixas e 45 minutos aos setlists que apresentam, os integrantes garantem que há um aspecto pessoal e intimista no álbum. “Eu e o Di (apelido do Diego) somos pessoas mais introspectivas, então a letra vem de um lugar de muita reflexão. Passa por um lugar de interesse, clímax, descuido, e depois confusão e decepções”, afirma a cantora. “Acho que ele anda. Representa quase um ciclo. Ele bate em si mesmo. As músicas que escrevi, quase todas vieram de um lugar de relações, começos, meios e fins”, reflete.
O nome do álbum surge justamente dessa busca em expor sentimentos de forma tão espontânea quanto ocorreu o crescimento de Pluma dentro dos nichos da música alternativa. “O álbum se chama Não leve a mal, porque passa por um ciclo que termina e você fala: ‘talvez tenha mesmo que acabar’”, explica Marina, que exemplifica: “Não leve a mal assim, é a vida”.
Sem guitarra, mas com referências
Para um primeiro ouvinte, a ideia de uma banda sem guitarra pode parecer estranha, mas com as infinitas possibilidades de sons que um teclado e um computador podem proporcionar, camadas sonoras podem ser criadas com menos instrumentos.
Dessa forma menos convencional, Pluma também mistura diferentes inspirações para montar seu próprio som como um quebra-cabeça. Desde o projeto Tame Impala, do músico Kevin Parker, que foi discutido logo antes do início da entrevista no vácuo entre os jornalistas na videochamada, até músicas que soavam como uma versão mais tecnológica de um hit de Rita Lee.
Portanto, a leveza de uma pena também está presente na forma como reconhecem, ou não, o gênero musical que fazem. “Quando as pessoas nos perguntam sobre um gênero cada um diz uma coisa, o mais recente é o hiper R&B”, diz o tecladista. “Fomos resumindo algumas coisas e tentando juntar algumas palavras até chegarmos em nomes como indie jazz, indie dance até chegarmos ao hiper R&B. Somos tipo ‘pop B’”, pontua Diego.
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