O colunista Daniel Nascimentodo jornal O Dia, descobriu que Luciana Giménez Ela buscou justiça contra seu ex-cabeleireiro, alegando que ele publicou fotos dela nas redes sociais sem a devida autorização. Inclusive, a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo foi favorável ao apresentador.
A disputa judicial entre a mãe de Lucas Jeagger e Sergio José de Souza, mais conhecido como Sergio Di Vicentin, que em 2020 já havia sido proibido de expor a vida da apresentadora, gira em torno da divulgação de fatos íntimos e fotos pessoais dela, que hoje são fotos de capas de revistas, que exibem o designer bolsas.
O relator do caso, desembargador Enio Zuliani, alegou que o uso indevido de imagens nas redes sociais do profissional é uma “antipatia declarada” por Luciana, representando propagandas que deveriam ser comerciais e não exploradas por ele. E mesmo que as publicações estejam associadas a um futuro projeto de livro pessoal contando suas experiências profissionais com a celebridade, isso não justifica a exploração da imagem da contratada da Rede TV! sem autorização.
Diante das denúncias do artista, de acordo com os documentos a que este colunista que lhe escreve teve acesso, a Justiça determinou que o cabeleireiro retirasse as imagens de suas redes sociais, sob pena de multa diária de R$ 5 mil até o limite de R$ 100.000. . A decisão leva em consideração que Luciana não consentiu com o uso dessas fotos, que são vistas como forma de publicidade não autorizada.
Enio Zuliani destacou que a tutela emergencial visa proteger os direitos da famosa. No seu relatório, explicou que os direitos de imagem são absolutos e a sua exploração só é permitida mediante licença. Além disso, a apresentadora não permite o uso indiscriminado de suas imagens.
Ou seja, fotos, mesmo provenientes de revistas de moda, não podem ser utilizadas sem autorização, garantindo a proteção dos direitos da apresentadora e de suas campanhas publicitárias. Vale destacar que o tribunal decidiu a favor de Luciana Gimenez no dia 13 de março deste ano.
Porém, as demais reclamações e cobranças feitas por Luciana sobre o fato do ex-funcionário, em entrevista a um podcast, ter falado sobre situações comuns e dado detalhes das circunstâncias de seu contrato de trabalho com a celebridade, não foram acatadas pelo magistrado. Segundo ele, essa recusa foi para evitar a transformação da sentença que busca proteger os direitos da personalidade em uma espécie de ordem de “silêncio perpétuo”.
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