Um dos eventos gratuitos mais interessantes da cidade, o Festival Latinidades encerra suas atividades neste sábado (27/7). Os aguardados shows de artistas do porte de Alaíde Costa, Gaby Amarantos, Bia Ferreira, Sister Nancy, Irmãs de Pau, Ebony, Pongo e La Dame Blanche serão a cereja do bolo de três dias de exaltação da mulher negra e as experiências universais que existem na experiência feminina. Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana Caribenha no Brasil, a lista de atrações é mais diversificada e totalmente composta por mulheres.
Representante dos nomes consagrados que sobem ao palco, Alaíde Costa tem 88 anos e segue forte. Ela, que não toca muito em festivais, abriu uma exceção porque se interessou pela proposta do evento. “Poucas vezes participei de festivais em toda a minha carreira. Sempre foram apresentações restritas a teatros e casas de show menores”, diz ela em entrevista ao Correio. A artista valoriza fazer parte de uma formação tão diversificada. “Parece uma novidade para mim. Estou gostando”, exalta.
O fato de estar entre novos artistas e presente em homenagens como o Prêmio Profissionais da Música faz com que Alaíde perceba que ultrapassou a barreira geracional. “Fiquei impressionada com a enorme quantidade de jovens que hoje em dia vão aos meus shows”, diz a artista, que mais uma vez vivenciou momentos dos quais não lembrava. “Eles gostam do meu trabalho atual, mas também apreciam meus discos antigos e sempre pedem músicas que eu nem lembro mais. Levam os vinis para eu autografar e curiosamente dizem que começaram a gostar de mim recentemente”, comenta. .
Alguns outros nomes se destacam por trazer o inusitado para Brasília. La Dame Blanche, ícone cubano do hip hop, trap, reggae e reggaeton. Yaite Ramos Rodriguez, nome de nascimento da cantora, é filha de Jesús “Aguaje” Ramos, diretor artístico da famosa orquestra Buena Vista Social Club. Ela estreia na cidade com a turnê do álbum Atómica, lançado em 2023. “O público brasiliense encontrará uma irmã que vem lhe proporcionar uma musicalidade cheia de espiritualidade e sensualidade, e compartilhar suas influências afro-cubanas com o hip-hop , trap, reggae, dancehall e ritmos latinos”, se apresenta ao Correio.
La Dame Blanche sente-se honrada por ter sido convidada para o evento e por dividir espaço com tantos nomes diferentes da música local e nacional. “Sempre feliz em poder contribuir com meu grão de areia e tornar mais visível a arte e o trabalho das mulheres negras”, afirma a aposta internacional.
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