Um relatório de Rolling Stone em espanhol revelou que Sinéad O’Connor estava trabalhando em um novo álbum no momento de sua morte, em julho de 2023.
O motivo do óbito foi por complicações de asma e doença pulmonar obstrutiva crônica. (DPOC), combinado com uma infecção respiratória. A autópsia, recentemente divulgada pelo O Independente Irlandêsdescartou causas naturais, esclarecendo o motivo de sua morte.
O álbum, intitulado Nenhum veterano morre sozinho [Nenhum Veterano Morre Sozinho]foi um projeto de cinco anos em colaboração com o produtor irlandês David Holmes. Descrito por Holmes como emocional e muito pessoalo trabalho refletia a dedicação e paixão de O’Connor pela música.
Holmes compartilhou uma história que exemplifica o compromisso de O’Connor. Certa manhã, ela apareceu na porta dele em Belfast às 9h, explicando que havia composto uma música durante a noite e precisava gravá-la imediatamente. Ela disse: “Não consegui dormir, eram 3 da manhã e cheguei‘”, lembra Holmes.
Esse nível de comprometimento era característico da cantora, que muitas vezes trabalhava em horários incomuns para captar inspiração.
Em conversas com Holmes, O’Connor revelou que, embora demorasse para compor, ele sabia quando uma música estava pronta e valia a pena. O produtor nunca a pressionou, permitindo que ela trabalhasse no seu próprio ritmo. “Depois de gravar uma voz, ela sempre comia um sanduíche, tomava um copo de chá e depois voltava para Bray.”, diz Holmes, destacando a rotina única do artista.
Sinéad O’Connornascida em 1966, na Irlanda, ganhou fama mundial com sua interpretação icônica de “Nada se compara a 2 U”, música escrita por Prince. Sua carreira foi marcada por uma voz poderosa e presença de palco que combinavam vulnerabilidade e força.
Ao longo dos anos, O’Connor enfrentou várias controvérsias, incluindo a sua decisão de rasgar uma fotografia do Papa João Paulo II num programa de televisão ao vivo em 1992, em protesto contra os abusos na Igreja Católica. Este ato, que inicialmente prejudicou sua carreira, também solidificou sua reputação como uma artista destemida e comprometida com suas crenças.
Apesar da turbulência, O’Connor continuou a criar músicas que ressoaram profundamente entre seus fãs. O seu trabalho abrange diversos géneros, incluindo pop, rock, reggae e música tradicional irlandesa, reflectindo a sua versatilidade e talento incomparáveis.
Sinéad O’Connor deixou um legado duradouro na música e na cultura popular. Seu impacto vai além das músicas que ela criou; ela era uma voz para os oprimidos e uma figura de resistência e coragem. A sua morte marcou o fim de uma era, mas o seu espírito e música continuarão a inspirar as gerações futuras.
O futuro das músicas inéditas
O destino das oito músicas do álbum permanece incerto. Holmes expressou que está à disposição da família de O’Connor para decidir o que fazer com o material. Ele destacou a dualidade da cantora, que sofria de inseguranças comuns a muitos artistas, mas também era guerreira e sobrevivente, características que marcaram sua trajetória.
O’Connor, que lançou seu último álbum, Eu não sou mandãoEu sou o chefe, em 2014, foi uma figura polêmica e pioneira, enfrentando diversas adversidades ao longo de sua carreira. Holmes lembra que, apesar das dificuldades, o carinho dos fãs sempre a motivou e incentivou.
Djenifer Henz Hentges – Supervisão de Marcelo de Assis
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