Desde ontem, o Festival de Jazz do Cerrado acolhe o Museu Nacional da República com grandes artistas da música brasileira. Hoje, a programação é intensa. Nomes como Ivan Lins e Candice Ivory & The Simi Brothers são atrações especiais, mas um show caprichado em Brasília chama a atenção. Ellen Oléria prepara repertório completo em homenagem a Nina Simone.
A cantora convidou Rodrigo Bezerra (guitarra e direção musical), Célio Maciel (bateria), Filipe Togawa (teclados) e Rafael Sousa (baixo) para uma mistura do colorido do cantor brasileiro com o impacto do cantor americano. “O público pode esperar uma doce visita ao repertório romântico de Nina e também à acidez de seu lado ativista dos direitos civis”, diz Hellen, que destaca uma das características que a atraem na estrela: “Nina foi uma voz da resistência afro-americana. e Seu ativismo inspirou o mundo.”
A relação da cantora com esse trabalho começou quando ela ainda estudava. “Nina se tornou matéria obrigatória para mim desde os tempos de faculdade, quando descobri seu som. Seu comprometimento com seu tempo e lugar são inspiradores”, lembra a artista, que desenvolveu um relacionamento profundo com a artista norte-americana. “Nina Simone me toca profundamente. Uma cantora que faz com que cada palavra que canta seja verdadeira com uma voz única. Ela também é uma pianista incrível”, completa.
Apesar da escolha de homenagear a mulher que admira, a ideia nunca foi imitá-la. “Cada pessoa com sua impressão digital vai trazer a nossa pegada brasileira ao som de Nina Simone”, explica Ellen. “Estou imersa nas tradições afro-brasileiras, seria impossível para mim imitar a Nina. Sem sombra de dúvidas trago minhas marcas para a sonoridade que vamos atualizar”, completa.
Principal representante de Brasília no festival, a cantora sabe que nomes relevantes subirão ao mesmo palco que ela. “Há uma responsabilidade enorme nesta oportunidade”, exalta. Porém, se cantar Nina não assusta, não será o próprio público da cidade que intimidará Ellen Oléria. “Levar Brasília a sério é o que fazemos há muitos anos, por isso esse território é conhecido por nós. Fazemos isso com todo o amor do mundo e chegamos com muito respeito ao público e aos produtores musicais. espero contribuir para que o festival seja um encontro memorável”, afirma.
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